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Estado

Foto: Divulgação UHE-Estreito Norma Villela, do CESTE, entrega escritura de nova propriedade para o vaqueiro, José Itamar e a esposa, Silvânia Fernandes Norma Villela, do CESTE, entrega escritura de nova propriedade para o vaqueiro, José Itamar e a esposa, Silvânia Fernandes
  • Oficial do Cartório de Carolina lê contrato de carta de crédito, na presença dos participantes da solenidade
  • Diretores do CESTE, Antonio Geraldo Maia e Norma Villela, assinam documentação da primeira carta de crédito concedida a uma família remanejada pela UHE Estreito

A Usina Hidrelétrica Estreito iniciou na quarta-feira, 26, à tarde, o pagamento das indenizações e concessão de carta de crédito a famílias cadastradas no levantamento socioeconômico realizado pela barragem. O processo foi oficializado em solenidade realizada no Cartório Tabelionato de Notas do 2º Ofício do município de Carolina, no Maranhão, com a participação dos beneficiários, representantes das gerências e diretoria do Consórcio Estreito Energia (CESTE), concessionário da UHE Estreito, imprensa, autoridades públicas e pessoas da comunidade local.

A primeira carta de crédito foi concedida para uma família residente em Estreito (MA), que mesmo não sendo proprietária do imóvel rural, foi beneficiada pelo plano de remanejamento. Morador de uma fazenda, onde trabalhava como vaqueiro José Itamar Aguiar e a esposa, Silvânia Fernandes, comemoraram a realização de um sonho, segundo eles quase impossível. “Eu morava numa casa de palha, na propriedade do meu patrão. Nunca imaginei que pudesse ter minha própria terra, com casa boa e muitas benfeitorias que eu mesmo não poderia comprar sem o apoio da barragem”, afirmou.

Durante o processo de escolha e aquisição do novo lote, José Itamar, que hoje trabalha na obra da Usina de Estreito, contou com assistência técnica das equipes de apoio social. A família continuará recebendo assistência do CESTE por mais três anos, além de um ano de cesta básica.

Na cerimônia, o CESTE também pagou indenização a duas famílias da zona rural de Carolina (MA). No ato de recebimento dos cheques, os beneficiários avaliaram o processo de remanejamento como uma mudança de vida para melhor. “Fico satisfeito porque recebi um valor justo pela minha propriedade, graças a Deus”, declarou o lavrador Solon Pinto da Rocha. “Agora é partir para uma nova vida, aplicando direito esse dinheiro”, completou o também lavrador, Félix Sá Pereira.

“Esse é um momento muito importante do processo de remanejamento. Todo o trabalho que começa a concretizar-se agora e será intensificado durante todo o ano de 2008, vem sendo desenvolvido de forma criteriosa, para garantir uma justa indenização e o tratamento mais adequado às famílias beneficiárias”, explicou a diretora de Socioeconomia, Norma Villela, representante do CESTE na assinatura dos contratos e indenizações.

Apoio social

Durante o processo de remanejamento, a UHE Estreito disponibiliza todo o apoio às famílias, incluindo despesas com escrituras, registro dos novos lotes, transporte da mudança para as novas moradias, assistência técnica e social. Cercas, telhas, tijolos e outras benfeitorias do imóvel podem ser retirados pelo beneficiário antes da sua saída da propriedade.

Somente a equipe credenciada pelo CESTE está autorizada a avaliar e oferecer propostas de indenização e carta de crédito às famílias beneficiárias dos municípios de Estreito e Carolina, no Maranhão, Aguiarnópolis, Darcinópolis, Palmeiras do Tocantins, Babaçulândia, Barra do Ouro, Filadélfia, Goiatins, Itapiratins, Palmeirante e Tupiratins, no estado de Tocantins, na área de influência direta da UHE Estreito.

Fonte: Assessoria de Imprensa - UHE Estreito