As acusações de desmatamento ilegal na Amazônia praticado por uma empresa do magnata sueco Johan Eliasch, ligado ao premier britânico, Gordon Brown são "falsas e sem fundamentos", declarou à AFP uma fonte próxima do multimilionário.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou em 450 milhões de reais a empresa Gethal, propriedade desde outubro de 2005 de Eliasch, por ter cortado 230.000 árvores sem autorização do governo brasileiro. "Essas acusações são falsas, fabricadas e sem fundamento", declarou a fonte.
"A Gethal foi condenada por não ter respeitado seu plano de atividade, elaborado pelos antigos proprietários que previam a exploração da floresta no Amazonas", destacou. Segundo essa fonte, a empresa não recebeu nenhuma notificação das autoridades brasileiras sobre a multa.
"A Gethal não tem intenção de aceitar (a multa). Ela irá combatê-la nos tribunais", afirmou a mesma fonte, classificando de "absurdo" a decisão do Ibama.
"A Gethal não cometeu nenhuma infração nem nenhum dano. O verdadeiro problema é político e se refere às terras de estrangeiros na Amazônia", acrescentou a mesma fonte.
Johan Eliasch, de 46 anos, empresário com nacionalidade sueca e britânica, é dono do grupo esportivo Head e conselheiro de meio-ambiente do premier britânico.
Ele é ainda um dos fundadores da Cool Earth, uma organização de proteção ao meio-ambiente especializada na floresta amazônica. No final de maio, o governo brasileiro indicou ter aberto uma investigação sobre as atividades da Cool Earth na Amazônia.
Fonte: AFP