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Estado

Reportagem publicada pelo Jornal Nacional da Rede Globo ontem, quinta-feira, 30, mostra que, das instituições de ensino superior à distância do Brasil, a Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) é a segunda maior e a primeira em irregularidades.

Segundo uma das alunas entrevistadas, a Unitins não dá suporte e o material didático é ruim. Falta biblioteca e laboratório. A reportagem informa que o MEC constatou que o número de alunos por professor passava de mil em alguns cursos, quando o recomendado internacionalmente, segundo o MEC, é 130.

Outra constatação do MEC segundo a reportagem é que a Unitins deveria se responsabilizar por toda a parte acadêmica, mas isto não ocorre. Parte dos tutores de sala foi subcontratada por uma empresa parceira, a EADCOM, configurando-se uma situação irregular.

Em carta à TV Globo, a direção da EADCOM se defende e afirma que o projeto de parceria está funcionando segundo o que foi aprovado pelo MEC em 2004 e que, portanto, não há ilegalidade. Segundo a parceira da Unitins, o MEC mudou as regras em 2007 e a EADCOM está disposta a fazer as modificações necessárias.

Acordo

Num acordo firmado esta semana com o MEC, a Unitins se comprometeu a não matricular novos estudantes com cobrança de mensalidade e vai transferir os atuais alunos para outras instituições credenciadas a partir de julho.

(Confira o vídeo da reportagem)