O presidente do STEET - Sindicato dos Trabalhadores em Eletricidade no Estado do Tocantins Sérgio Aparecido Fernandes, esteve representando a categoria no início da tarde desta sexta-feira, 17, em uma reunião com a presidente do CREA-TO, Roberta Castro, para informar sobre a situação em que vem passando parte dos Engenheiros Eletricistas contratados pela Companhia de Energia Elétrica do Tocantins - Celtins.
Os Engenheiros Eletricistas estão insatisfeitos com a remuneração, que não está de acordo com a lei 4.950-A/66 que garante um piso salarial de oito salários e meio (salário base) e que não está sendo pago, eles cobram uma solução para o problema sem resposta a vários meses.
Segundo Sérgio Fernandes o sindicado vem tentando negociar há mais de um ano com a Celtins sem obter êxito, por isto ingressou no início do ano com uma ação judicial no Tribunal Regional do Trabalho (TRT 10ª Região) visando o cumprimento da lei.
Durante o encontro com a presidente do CREA-TO o representante dos Engenheiros Eletricistas solicitou apoio do Conselho para intervir na negociação junto a direção da Celtins, e também dar continuidade de forma administrativa para que as reivindicações sejam atendidas.
Sérgio Fernandes explicou ao Conexão Tocantins que busca o apoio do CREA-TO em decorrência do fato que uma ação judicial desta natureza pode levar até cinco anos para que seja decidida a demanda, o que acarretará ainda mais prejuízo para a categoria, aumentando a defasagem salarial.
De acordo com Sérgio Fernandes, cerca de 50% dos profissionais contratados da empresa ganham trinta por cento a menos do que determina a lei. Como representante maior dos profissionais no estado o Conselho enviará um ofício no qual solicitará agendamento para uma reunião com a direção da Celtins para juntos buscarem uma solução para o impasse.
Ainda de acordo com Sérgio Fernandes, o piso é um valor mínimo para a remuneração, e pagar menos do que isso significa desvalorizar os profissionais que são de vital importância para o bom andamento operacional da empresa. “Vamos aguardar o resultado do encontro da presidente do CREA-TO e a direção da empresa e vamos torcer para que se chegue ao acordo”, afirmou.
Cerca de quarenta profissionais estão aguardando pela equiparação salarial. Ao tomar conhecimento do situação a presidente do CREA-TO Roberta Castro, declarou apoio “ Vamos sim buscar o entendimento junto a direção e continuar lutando para o reconhecimento e valorização dos profissionais não só do setor citado, mas também em todos os setores do qual compete ao Conselho, afinal estamos aqui para isso, cobrar responsabilidades de ambas as partes para manter a qualidade dos serviços prestados à sociedade” disse a presidente. Roberta Castro, analisou a solicitação e vai enviar ofício pedindo explicações, para, após a resposta do mesmo, tomar as devidas medidas.