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O sepultamento do jornalista Jorge Gouveia foi marcado pela comoção de amigos de profissão e pela família. Aproximadamente 50 jornalistas e profissionais da comunicação estiveram presentes à cerimônia de sepultamento no cemitério Jardim da Paz e prestaram condolências à família. Colegas de trabalho da Secom – Secretaria da Comunicação do Tocantins, onde Jorge trabalhava prestaram homenagens ao profissional. Da família, compareceram dois filhos e a ex-esposa do jornalista.

O caixão foi coberto por uma bandeira com a foto do líder revolucionário Ernesto Che Guevara. Gouveia chegou a participar de grupos de guerrilha em países da América Central, como a Nicarágua.

Segundo a jornalista Kib Barreto, Jorge Gouveia havia pedido que, quando falecesse, fosse sepultado em Palmas e não em Belo Horizonte (MG), onde reside sua famíla. “Ele pediu também para não haver velório, o que iremos respeitar”, disse ela. No entanto, haverá uma missa em memória de Jorge nesta quarta-feira, 22, às 14h, na Catedral de Palmas, na Praça dos Girassois.

Para a superintendente de Jornalismo da Secom, Kassandra Valduga, as reportagens investigativas que Jorge escreveu durante muito tempo apurou muito. “Ele deixou um legado muito grande para o jornalismo tocantinense, pela paixão que tinha pela profissão e pelo apurado senso de justiça. Jorge fará falta tanto para os colegas de trabalho, quanto para a sociedade tocantinense”, afirmou.

Segundo o coordenador de Jornalismo da Secom, Wilson Coelho, Gouveia era um exemplo de jornalista ético no trato com a informação. “Pelo pouco tempo em que convivi com o Jorge, deu para perceber que ela era uma pessoa generosa, amiga e um profissional preocupado com a boa informação”, afirmou.

A jornalista e ex-colega de trabalho de Jorge, Kézia Reis, também lamentou a perda do profissional. "Um jornalista sábio, corajoso e companheiro. Trabalhar com o Jorge foi um grande prazer e um enorme aprendizado", comentou.

Segundo o presidente do Sindjor – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Tocantins, Élcio Mendes, Jorge Gouveia fará falta ao jornalismo tocantinense. “É uma grande perda para o jornalismo tocantinense. O Jorge Gouvea era um grande profissional, alguém em quem nós temos que nos espelhar. Nesses momentos é sempre muito dificil, principalmente para os amigos e a família”, afirmou.

Jorge Gouveia, 51 anos, faleceu no último dia 9, em Palmas. Teve seu corpo identificado na segunda-feira, 20, no Instituto Médico Legal (IML) de Palmas. Ele foi encaminhado para o IML depois de falecer no HGP - Hospital Geral de Palmas, onde deu entrada no último dia 8. Segundo declaração de óbito, as causas da morte foram hemorragia subcraniana difusa, traumatismo crânio encefálico e fratura dos ossos do crânio.

Mineiro de Guiricema, Jorge Gouveia, que completaria 52 anos no próximo dia 2 de agosto, morava no Tocantins há quase 15 anos. Já havia trabalhado em diversos veículos de imprensa no Estado, a exemplo do ‘O Jornal’ e ‘Jornal do Tocantins’. Foi também correspondente de O Globo. Jorge Gouveia deixa três filhos e muitos amigos. Apenas um dos filhos reside em Palmas.

Fonte: Secom