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O deputado estadual Marcelo Lelis (PV) apresentou, na sessão desta quinta-feira, dia 20, um requerimento em regime de urgência, solicitando à Mesa Diretora do Parlamento uma audiência pública com a reitora da Fundação Universidade do Tocantins – Unitins -, Jucelene Borba, a procuradora do Ministério Público Federal, Ludmila Oliveira, o procurador do Estado, Haroldo Rastoldo, a presidente do Conselho Curador da Unitins, Walquíria Moreira Rezende, e três representantes de alunos. O objetivo é debater sobre o descredenciamento da instituição. A matéria teve sua urgência aprovada pelos deputados e deve entrar na pauta da próxima sessão ordinária.

De acordo com o parlamentar, a discussão é necessária, para esclarecer os motivos que levaram ao descredenciamento da universidade, publicado pelo MEC - Ministério da Educação e Cultura -, no Diário Oficial da União, desta quarta-feira, dia 19. Lelis acrescenta que, dentre as irregularidades apontadas, está a cobrança de mensalidade, além da quantidade insuficiente de professores e tutores.

O deputado destacou que o fato aconteceu depois que o MEC elaborou um termo de saneamento com uma série de medidas que precisavam ser tomadas pela Unitins, para melhorar a qualidade do ensino de cerca de 60 mil alunos. No entanto, segundo o ministério, a instituição não assinou o termo.

O pedido do parlamentar ganhou reforço nos pronunciamentos dos deputados Cacildo Vasconcelos (PP), José Geraldo (PTB) e Stalin Bucar (PSDB) que concordaram com a audiência. O deputado Raimundo Moreira (PSDB) também votou pela urgência e definiu o episódio como retrocesso. “Devemos ter compromisso com o Estado, não com o governo e fazer alguma coisa para ajudar esses alunos”, ressaltou Moreira.

O peemedebista Eli Borges (PMDB) votou a favor da urgência do requerimento e disse ser favorável à questão dos alunos e ainda defendeu a gratuidade da Universidade.

Ainda na sessão, o tucano Stalin Bucar (PSDB) aproveitou a oportunidade para recriminar a contratação de assessores jurídicos de Goiás, sem licitação, para defender a Unitins, pelo valor de R$ 350 mil, e lamentou a postura do Estado com relação à denúncia apresentada pelos alunos.

Fonte: Dicom/AL