Reforçar as condições técnica e operacional na gestão das Unidades de Conservação do Parque Nacional do Araguaia, na Ilha do Bananal e do Parque Estadual do Cantão, próximo a Caseara. Este é o objetivo da parceria firmada entre o Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins e o ICMbio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. O acordo foi assinado na tarde desta segunda-feira, 24, na sede do órgão estadual, em Palmas, pelo presidente Marcelo Falcão Soares, e a chefe do Parque Nacional do Araguaia, Sandra Lima Genari.
Participaram também da assinatura, o biólogo do ICMBio, Fernando Tizianel, o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas, Antônio Santiago, e a coordenadora de Áreas Protegidas, Marissônia Lopes, ambos do Naturatins.
“Essa parceria é mais um ganho para o Estado no que se refere à proteção e qualificação da gestão das Unidades de Conservação inseridas no Tocantins”, destacou Falcão, ressaltando que a região do Cantão, com sua rica biodiversidade, é uma mais importantes do Brasil.
Na oportunidade, a gerente Sandra Genari falou sobre a importância da parceria. “Eu considero este termo importante porque é a concretização de algo que já é fato entre os parques. Desde 2007 temos feito trabalhos com o apoio da gerência do Parque Cantão”, afirmou, destacando ainda os trabalhos a serem desenvolvidos em conjunto na base de fiscalização instalada estrategicamente na foz do rio Riozinho, localizado na ponta norte da Ilha do Bananal e sul do Parque Cantão. Segundo a gerente, é uma área frágil e de fácil acesso para as áreas protegidas.
O termo, que terá validade de 60 meses, prevê a proteção de mais de 60 mil hectares de área protegida, um mosaico que inclui diretamente o Parque Nacional Araguaia, com 557.714,00 hectares, o Parque Estadual do Cantão, com 90.017,89 hectares; e o Território Indígena Inãwébohona (etnias Karajás e Javaés) e indiretamente a APA – Área de Proteção Ambiental do Bananal/Cantão, de 1.678.000,00ha.
Para a proteção dessa área, as propostas contempladas no documento prevêem ações conjuntas e compartilhadas como a fiscalização para evitar a invasão por via fluvial nos parques e território indígena; impedir a pesca predatória no interior das Unidades de Conservação, e em período de piracema; o monitoramento para diminuir o risco de impactos ao ecossistema da região; potencializar a proteção da área buscando o envolvimento da sociedade civil, entre outros.
Nas atribuições pertinentes a cada instituição o acordo firma ainda a disponibilidade de técnicos para ações de fiscalização, estruturação de alojamentos, realização de capacitações técnicas e fornecimento de materiais pedagógicos para educação ambiental.
Fonte: Ascom Naturatins