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Foto: Marcelo Barbosa Espécie está ameaçada de extinção Espécie está ameaçada de extinção

O trabalho de monitoramento e conservação do pato-mergulhão, desenvolvido pela equipe técnica da Coordenadoria de Áreas Protegidas do Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins registrou, no último feriadão (12 de outubro), mais três casais da ave.

A expedição, coordenada pelo biólogo da Coordenadoria de Áreas Protegidas, Marcelo Barbosa teve como objetivo encontrar e monitorar outros indivíduos ainda não identificados. O trabalho contou com o apoio da equipe do PEJ – Parque Estadual do Jalapão, ICMbio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, UFT - Universidade Federal do Tocantins e Stella Tour - agência de turismo do município de Dianópolis.

O grupo percorreu, em bote, cerca de 60 quilômetros do rio Novo, no trecho que fica dentro da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins para verificar a existência de novas aves. Nesse último trabalho, como resultado da nova expedição, mais três casais foram identificados. De acordo com o técnico, esses registros são importantes para a conservação da espécie na região. Acrescentando que a pareceria com outras instituições foi muito importante para os resultados finais.

Nas próximas etapas, a intenção é que sejam percorridos outros trechos do rio que fica dentro do PEJ, um percurso que vai da ponte do rio Novo até a Cachoeira da Velha. Para o próximo ano, o objetivo é percorrer outros rios como o Sono, Soninho e o Preto.

Histórico

Desde julho de 2007, o Instituto desenvolve, no PEJ, o projeto de monitoramento e conservação do animal com objetivo de garantir a sobrevivência da espécie ameaçada de extinção. O trabalho de proteção do pato-mergulhão consiste em levantamento populacional, monitoramento dos locais de ocorrência da espécie e o acompanhamento dos casais no período reprodutivo.

O biólogo Marcelo Barbosa tem acompanhado, desde o começo do projeto, três casais que ocupam um trecho específico do rio Novo. A espécie vem se reproduzindo anualmente e já foram registrados, de 2007 até agora, o nascimentos de 28 filhotes, o que não permite confirmar que esses animais atingiram a idade adulta, pois poucos sobrevivem.

Fonte: Ascom Naturatins