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Autor do Livro Dificuldades de Aprendizagem no Ensino Fundamental - Manual de Identificação e Intervenção, o fitoterapêuta Wagner Jardim faz palestra na quinta-feira, dia 10, sobre dança e fitoterapia, a partir das 20 horas, no Espaço Contágius, na 108 Sul, com entrada gratuita.

Para ele, a educação não pode ser delegada à escola. “Aluno é transitório, filho é para sempre”, prega. Jardim defende a tese de que educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. “Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados”, sugere como exemplo.

Sobre a educação dos filhos, o autor acha que a autoridade deve ser compartilhada entre os pais. “Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança”, defende, lembrando que a criança não pode alterar as regras da casa. “A mãe não pode interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai disse que não ganhará doce, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinqüente. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto tem que dizer qual é a hora de se comer e o que comer”, argumenta o escritor.

No campo da fitoterapia, o professor Wagner Jardim diz que a erva-doce é muito mais que um remedinho caseiro para combater cólicas de bebês. Esta erva, observa ele, possui as mesmas substâncias, ou seja, o mesmo princípio ativo do anis estrelado, e age como anti-inflamatória, sedativa da tosse, expectorante, digestiva, contra asma, diarréia, gases, cólicas, cãibras, náuseas, doenças da bexiga, gastrointestinais, etc...

Seu efeito é rápido no organismo e baixa um pouco a pressão, devendo ser feito o chá com apenas uma colher de café das sementes para cada 200ml de água, administrado uma a duas vezes dia, de preferência após uma refeição em que se tenha ingerido sal, receita o professor.