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Estado

Em ofício encaminhado ao governador do Tocantins Carlos Henrique Gaguim, nesta segunda-feira, 1° de março, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras), Manoel Pereira de Miranda, questiona sobre a escolha do Banco do Brasil, assim como a obrigatoriedade dos funcionalismo público da Saúde e outras áreas em abrir conta na instituição para receber seus proventos.

Segundo Miranda, nos últimos dias, foi grande o número de servidores da saúde a  questionarem sobre um convênio firmado pelo Estado do Tocantins com o Banco do Brasil, obrigando os servidores a abrir conta bancária nesta instituição, sob pena de não receberem seus proventos. Ele relata no ofício que de posse de tais denúncias procurou informações com Secretaria de Administração (Secad), quando teve conhecimento da existência deste convênio. “Tomamos conhecimento deste ato, e considerando que representamos hoje cerca de cinco mil servidores, nos vimos na obrigação de buscar junto ao governador uma saída para o impasse instaurado em decorrência desta mudança”.

Miranda explica que inúmeros servidores sempre receberam seus pagamentos através de outras instituições financeiras, e com estas mantém uma relação comercial e compromissos financeiros. “Ao obrigar a abertura de nova conta perante o Banco do Brasil, o Estado, além de estar onerando o servidor, não está considerando a relação e os compromissos destes para com suas instituições financeiras. Serão dois, portanto, os prejuízos advindos: financeiro e moral”.

O presidente do sindicato  lembra que o Sintras em momento algum foi consultado a respeito deste convênio. “Não que isso fosse obrigatório, mas evidentemente teríamos condições de preventivamente apontar os problemas que poderiam advir, poderíamos consultar nossos representados e mostrar , como sugestão, qual seria o melhor e menos gravoso caminho”, ressaltou.

Da redação com informações Assessoria de Imprensa Sintras