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Polí­tica

Durante o intervalo na sessão ordinária na manhã desta quarta-feira, 28, o deputado estadual Paulo Roberto Ribeiro (PR) falou sobre o julgamento da ação que visa retomar seu mandato.

O deputado afirmou que sabia que, quando tomou a decisão de trocar o DEM pelo Partido da República do senador João Ribeiro, tinha duas saídas: “ficar refém (do partido) ou buscar o amparo da justiça (no caso da troca partidária)”. Paulo Roberto afirmou ainda que, caso continuasse no partido de Kátia Abreu (DEM), não teria legenda para tentar a reeleição no pleito deste ano.

O parlamentar destacou ainda que quando foi para o PR, a intenção era auxiliar o senador João Ribeiro numa então provável corrida ao governo do Tocantins. “O João (Ribeiro) sabe que quando fomos para o PR foi para fortalecer a candidatura dele para governador”, informou.

Paulo Roberto destacou ainda a importância dos deputados estaduais do PR na campanha João Ribeiro ao senado. Segundo do deputado, “o nosso grupo de deputados representa 50 mil votos” no Estado.

Entenda o caso

Em outubro de 2009, a deputada federal Nilmar Ruiz e os deputados estaduais Paulo Roberto, César Halum e Angelo Agnolin, à época eleitos pelo DEM e Stálin Bucar, pelo PSDB, trocaram suas legendas no decorrer de seus mandatos. Na ocasião, todos os parlamentares migraram para o PR, de João Ribeiro. A iniciativa por parte dos deputados irritou as lideranças de seus partidos.

Não satisfeitos com a atitude dos deputados, o DEM iniciou uma ação na Justiça Eleitoral pedindo a cassação dos mandatos de Nilmar, Agnolin, Halum e Paulo Roberto. O julgamento deste último está marcado para a tarde desta quarta-feira, às 17 horas. Os demais ainda aguardam o julgamento de suas ações.