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Polí­tica

Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta segunda-feira, 10, o vice-presidente regional do PSC, Manoel Davi Gomes de Melo, afirmou que o partido está dividido com relação a alianças políticas para as eleições deste ano. O vice-presidente ressaltou que seu partido, a exemplo das demais siglas, também pretende esperar até as convenções de junho para chegar a um posicionamento.

O PSC tem historicamente uma aliança com a União do Tocantins, mas este ano possui um diferencial. O único deputado estadual da legenda na Assembleia Legislativa, José Viana (PSC) faz parte da base do governador Carlos Gaguim (PMDB). De acordo com Gomes de Melo, este é um dos fatores que geram a divisão dos membros do partido entre o governador Carlos Gaguim e o ex-governador Siqueira Campos (PSDB). “Uns querem apoiar Gaguim, outros querem apoiar o Siqueira”, afirmou completando que “o partido é da UT, mas tudo tem conversações”.

O vice presidente destacou ainda que José Viana possui uma indicação de secretário no governo, mas que esse secretário é uma decisão pessoal do deputado, não sendo sequer filiado ao PSC. Ao mesmo tempo, o presidente regional da sigla, o ex-deputado federal Pastor Amarildo Martins, é um aliado histórico de Siqueira Campos. Segundo Gomes de Melo, isso não afeta na decisão do partido, pois, de acordo com ele, por não ter um cargo no governo, o PSC é um partido livre. “O pastor Amarildo já fez uma declaração que o partido é UT, só que ele continua conversando com outras pessoas”, completou.

Aval do nacional

Mesmo se na convenção regional, o PSC assumir uma postura de apoio ao governador Carlos Gaguim, a decisão ainda poderá ser revogada. De acordo com o vice-presidente da sigla, a decisão do regional ainda precisa do aval do diretório nacional que firmou aliança ao presidenciável tucano, José Serra (PSDB).