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Foto: Divulgação

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Os representantes de Comunidades Quilombolas do Tocantins que participarão das ações do projeto “Inclusão, Fortalecimento Institucional e Desenvolvimento Cultural, Econômico e Social das Comunidades Quilombolas, em Natividade entre os dias 28 e 31 de maio, irão debater entre outros assuntos, os programas de reforço na área de segurança alimentar, e oportunidades de melhoria de renda, com técnicos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os quilombolas irão debater investimentos em programas de Desenvolvimento Social Sustentável e melhoria na infra-estrutura das 25 comunidades já reconhecidas pela Fundação Palmares no Tocantins. Na área cultural, por exemplo, um dos enfoques é para o artesanato que utiliza recursos naturais disponíveis nas diversas regiões onde se encontram as comunidades. Também serão debatidos outros importantes assuntos como a Alfabetização de Jovens e Adultos, a possível criação de uma federação estadual de quilombolas e a regularização e titulação das terras onde se encontram as comunidades.

O primeiro evento programado para o encontro das comunidades quilombolas, é a palestra do técnico Aderval Costa Filho, do MDS, que apresentará um detalhado painel sobre programas que já estão em desenvolvimento em quatro estados, Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Pará. Estes estados já estão recebendo verbas da ordem de Rnt,1 milhão, cujos governos apresentaram projetos com o objetivo de atender a este grupo populacional, com fomento às atividades da cadeia produtiva e da sociobiodiversidade. Os recursos são liberados por meio do edital de Justificativa nº 4.

Os quatro estados foram escolhidos por apresentarem maior concentração numérica de famílias quilombolas e isso os torna prioritários na focalização das ações de acordo com o que estabelece o programa Brasil Quilombola. Eles reúnem 82 mil famílias. Mas, segundo o representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Aderval Costa Filho, há grandes perspectivas de investimentos nas comunidades quilombolas formadas no Tocantins.

Fonte: Ascom Cidadania e Justiça