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Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta segunda-feira, 31, o deputado estadual Raimundo Palito (PP) reafirmou o que chamou de revolta do presidente do partido Lázaro Botelho e sua esposa, a ex-prefeita de Araguaina, Valderez Castelo Branco, com a não participação do PP na majoritária da União do Tocantins.

O deputado afirmou que o próximo passo do presidente será conversar com as lideranças do partido no Tocantins para “tomar a decisão que as bases acharão necessária tomar”.

Palito chamou a saída do PP da majoritária utista de expulsão e afirmou que esta se deu de maneira brusca. “Eu não digo que tiraram o PP. Expulsaram o PP da União do Tocantins”, enfatizou, completando que “chamaram eles lá e disseram que não iam mais fazer parte (da majoritária) e acabou e pronto, encerou o assunto”.

Divisão geográfica

Palito questionou a decisão do partido com base na localização geográfica de cada candidato. De acordo com o deputado, o fato de Vicentinho Alves (PR), ocupante da segunda vaga ao senado na chapa do ex-governador Siqueira Campos (PSDB), ser de Porto Nacional não justifica a sua escolha por existirem candidatos de outros partidos da mesma região. “O Eduardo Gomes está há 70 Km de Porto (cidade de Vicentinho Alves). Por que não botaram o Freire Júnior (PSDB) que é do sudeste?” questionou, afirmando que, deste modo, a explicação “geográfica não existe”.

Decisão será tomada após consulta

De qualquer maneira, a decisão final dentro do PP, segundo Palito informou, só será tomada após a consulta das bases e a convenção do partido, em junho. O deputado informou ainda que tem conversado com as lideranças pepistas no Tocantins e sente que o partido acabará se aliando à coligação do governador Carlos Gaguim (PMDB). “Eu tenho andado, conversado, telefonado e sinto que as chances são muito grandes”, finalizou.