Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

O deputado Stálin Bucar (PR) usou a tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira, para falar sobre os problemas das queimadas que ainda atingem grande parte da vegetação tocantinense.

Em seu discurso,o deputado, que é pai do presidente do Naturatins, Stálin Júnior, lembrou das ações do instituto para combate e prevenção dos incêndios no Estado. Segundo ele, uma das principais propostas foi a criação do protocolo do fogo, que visa uma maior fiscalização por parte de produtores e sociedade com relação ao início das queimadas.

Durante sua fala, no entanto, o deputado do PR não deixou de dar a sua alfinetada na oposição do governador Carlos Gaguim (PMDB). O deputado voltou a acusar os oposicionistas do governador de serem os culpados pelo princípio dos mais de 20 mil focos de incêndio pelo Tocantins. “Quem garante que não seja ninguém da oposição que esteja ‘tacando’ fogo para culpar o governo”, acusou.

Raimundo Moreira rebate

O deputado Raimundo Moreira (PSDB), rebateu as acusações de Bucar contra os opositores do governo. Em seu discurso o tucano usou a 2ª Guerra Mundial como exemplo para questionar as acusações do republicano.

De acordo com Moreira, durante o período da segunda Grande Guerra, o ditador alemão Adolf Hitler vestiu seus soldados com fardas soviéticas para simular uma invasão à Alemanha nazista e justificar uma retaliação à União Soviética. “Quem sabe próprios membros do governo não estariam colocando fogo no Estado para culpar a oposição?”, retrucou.

César Halum pondera

Depois de acusações tanto da bancada governista como oposição, o deputado César Halum colocou panos quentes e decidiu finalizar as trocas de farpas.

Em seu discurso, Halum afirmou que nem todos os focos de incêndio são criminosos, ou possuem uma pessoa específica que seja culpada pelo incêndio. O deputado destacou que, pela baixa umidade do ar e as altas temperaturas pelas quais o Estado passa, não é necessária ação criminosa de pessoa alguma. “Chegamos na situação em que não precisa ninguém botar fogo no mato para isso acontecer”, informou.