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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O coordenador da campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT), prefeito de Colinas do Tocantins, José Santana Neto (PT) afirmou ao Conexão Tocantins na manhã desta quinta-feira, 16, que recebeu uma confirmação da coordenação da campanha da petista de que a candidata virá ao Estado até o dia 1º de outubro.

“Ontem conversei com a coordenação e está sendo buscada essa brecha na agenda dela para uma vinda ao Estado”, disse o gestor. “A qualquer momento ela pode estar vindo ao Tocantins”, frisou.

Segundo o prefeito a ministra não fará comício mas sim apenas uma programação fechada com palestra ou um caminhada com entrevista coletiva. “A eleição dos aliados interessa ao governo federal e ao presidente Lula e a Dilma não quer perder base aliada no Tocantins”, conta.

A vinda da ministra não aconteceu até o momento, segundo o prefeito, porque existe uma articulação contrária feita pela base de apoio à candidata do grupo do ex-governador Siqueira Campos (PSDB). “Existe uma articulação contrária da base que é do grupo do Siqueira para que a ministra não venha porque eles sabem que a vinda dela é decisiva para a disputa a favor de Gaguim”, salientou.

Santana evitou citar nomes ao ser indagado se essa articulação estaria partindo do senador João Ribeiro (PR) que tenta reeleição e comanda o PR que é da base da ministra no Tocantins.

Dilma chegou hoje, segundo pesquisa divulgada a 51% das intenções de voto contra 27% do tucano José Serra.

Senado

Na entrevista Santana comentou ainda sobre os apoios divididos para o Senado na coligação. Para o prefeito, o apoio a candidatos do grupo de Siqueira se deve a questões pessoais.

Cauteloso, o petista evitou comentar sobre a situação de colegas de partido, como o prefeito de Palmas, Raul Filho e ainda o candidato a federal Darci Coelho (PT) que deverão declarar ainda hoje apoio para a candidatura do republicano Vicentinho Alves (PR).

Sobre a incerteza em torno da candidatura do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), Santana disse que segue no apoio e que confia que no Supremo Tribunal Federal o peemedebista consiga aval para a candidatura. “A coligação tem a estratégia de mantê-lo e no STF ele deve ganhar”, disse.