A Igreja de São José, o Ribeirão Croatá, a confecção de cestas artesanais com fibra de buriti e taboca, manifestações religiosas e artefatos pré-históricos líticos (feitos de pedra) ou cerâmicos. Esses são apenas alguns exemplos dos diversos tipos de patrimônio encontrados em Palmeiras do Tocantins - a cerca de 447 quilômetros de Palmas - pela equipe de pesquisadores da Unitins – Fundação Universidade do Tocantins.
Desde quarta-feira, 20, a equipe do Unitins/Nuta – Núcleo Tocantinense de Arqueologia está na Área de Impacto Direto e Indireto da UHE Estreito, realizando atividades de Educação Patrimonial. Essas atividades integram o programa Saltestreito, um convênio firmado entre a Unitins e o Ceste – Consórcio Estreito de Energia para realizar o levantamento e salvamento arqueológico, paleontológico, cultural, histórico e paisagístico nas Áreas de Influência da Usina. As pesquisas abrangem doze municípios.
“Estamos mostrando todo o levantamento, dando esse retorno à comunidade e vamos num segundo momento, dar um outro retorno a eles, confrontando as informações. Ou seja, concluir os trabalhos do laboratório e produzir um material didático-científico com esses resultados”, informou o coordenador do programa, o pesquisador Marcos Aurélio Câmara Zimmermann.
Ainda segundo ele, os próximos passos no prosseguimento da pesquisa são: a conclusão, até julho de 2011, no entorno da barragem com as atividades de prospecção arqueológica e resgate e a conclusão das pesquisas em laboratório, para consequentemente, produzir o material científico-didático.
Programação
Na oficina de Educação Patrimonial, participaram professores da rede pública municipal e estadual. Eles assistiram a um ciclo de palestras sobre Arqueologia, Paleontologia e Patrimônio Histórico Cultural, com os pesquisadores Crisvanete Aquino, José Mendes e Genilson Nolasco, respectivamente.
A Secretaria Municipal de Educação de Palmeiras apoiou a realização do evento, que aconteceu na Câmara Municipal.
Fonte: Assessoria de Imprensa Unitins