Em entrevista ao Conexão Tocantins, na manhã desta segunda-feira, 3, o deputado Stálin Bucar (PR) confirmou seu nome como possível candidato à presidência da Assembleia Legislativa. Contudo, o deputado afirmou que sua pré-candidatura não será pelo seu partido.
Na ocasião, o deputado afirmou que não abrirá mão de seu posicionamento como membro da bancada de oposição ao governo Siqueira Campos (PSDB), mesmo que isso contrarie a situação do PR com relação às alianças governamentais. “Eu estou na disputa pela presidência da Assembleia, mas é pela bancada dos 15 de oposição”, completou.
Sobre uma possível candidatura própria dos republicanos à cadeira maior do Legislativo estadual, o deputado se mostrou avesso às informações sobre o partido. “Com relação ao PR, eu ainda não tenho informação sobre a presidência, não”, informou.
Luana no páreo
Um dos nomes de seu partido para ocupar o cargo de chefia da Casa de Leis, é o da deputada Luana Ribeiro (PR). Luana, que é filha do senador recém reeleito, João Ribeiro (PR), no ato da posse do governador Siqueira Campos no último sábado, 1º, a deputada procurou se colocar sempre ao lado do governador.
Outro fator que chamou atenção na postura de Luana, no dia da posse, é que foi ela quem assumiu a palavra e fez o discurso em nome da nova bancada de governo, no primeiro momento da solenidade, na Assembleia Legislativa.
No entanto, o deputado Stálin afirmou que, mesmo que o PR tenha candidatura própria para a presidência da Assembleia, ele não pretende abrir mão de concorrer ao cargo, pela bancada oposicionista. “Eu não recuo nenhum milímetro”, frisou.
Críticas ao governador
Em sua entrevista, Bucar ainda fez questão de criticar a postura do governador Siqueira Campos que, no ato de sua posse, deixou de receber a faixa governamental das mãos de seu antecessor, Carlos Henrique Gaguim (PMDB).
O deputado considerou lamentável o de o governador ter pregado, segundo ele, um discurso conciliador em um primeiro momento da posse, e logo após, no Palácio Araguaia, assumir outra postura. “O governador se posicionou de uma maneira na Assembleia Legislativa, de conciliação, e depois fez o que fez. No meu ponto de vista isso mostra que ele vai governar da mesma forma, com rancor e mão-de-ferro”, completou.