A demissão dos mais de 15 mil servidores comissionados pelo governo estadual trouxe impacto direto no quadro de servidores da Defensoria Pública.
O órgão tem maioria dos servidores cedidos pelo Estado, já que o concurso público para efetivação de vagas ainda está parado.
O governo já exonerou 102 servidores que estavam no quadro da Defensoria o que já impossibilitará o atendimento nas 42 comarcas.
Com a publicação no Diário Oficial do ato que pede o retorno dos servidores cedidos pela Cidadania e Justiça nesta sexta-feira, 14, o órgão deve perder mais de 200 servidores, como confirmou a assessoria.
Na manhã desta sexta a Defensora Pública Geral, Estellamaris Postal se reúne com os diretores dos núcleos em busca de uma solução para o corte no quadro de funcionários.
Nesta sexta-feira não tem atendimento nos núcleos, o que já é rotina, segundo informou a Assessoria de Imprensa. A falta de expediente nas sextas-feiras é em razão do acompanhamento das ações e ainda outras questões internas. A Assessoria de Imprensa do órgão repassará ao Conexão Tocantins o posicionamento da instituição com relação ao corte nos servidores.
O presidente da Associação dos Defensores, Murilo Costa Machado afirmou ao Conexão Tocantins que convocou reunião da diretoria. “Afeta a ponto de paralizar o atendimento para a população carente”, disse o defensor. “Vamos manter apenas os serviços essenciais”, salientou o presidente.
As exonerações atingem auxiliares administrativos, assistentes sociais dentre outros servidores, segundo a assessoria de imprensa.