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Saúde

Com um alto número de demandas de atendimentos a pacientes – só neste mês de janeiro foram em média 128 usuários por dia - o Hospital Geral de Palmas (HGP) vem fazendo uso de uma ordem de atendimentos que não segue apenas a ordem de chegada, mas sim a classificação de risco de morte, preconizado pela Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS do Ministério da Saúde - MS.

Os pacientes em estado grave são priorizados, geralmente atendidos na sala vermelha, emergência com procedimentos especiais e invasivos – respiração artificial, desfibrilador, entre outros procedimentos e equipamentos que são deslocados até o local.

Após estabilizado, o paciente pode ficar internado na sala amarela ou verde, a depender da evolução do caso, pode também ser encaminhado para o Centro Cirúrgico, ou transferido para a UTI – Unidade de Terapia Intensiva, antes ou depois do procedimento cirúrgico, se necessário. São permitidas visitas e/ou acompanhantes nestas áreas dependendo da gravidade, se o paciente consegue se locomover é aconselhável ficar sob cuidados dos profissionais da saúde, com exceção em casos de pacientes com idade abaixo de 18 anos e acima 65, que tem direito à acompanhante.

Na sala de acolhimento, instalada na recepção do Pronto-Socorro, é realizado o primeiro contato do profissional de saúde com o usuário não-grave, aquela que não deu entrada pela a emergência, conhecido como eixo azul, sem risco imediato. Uma vez que não se trata de fazer um diagnóstico prévio, nem de excluir pessoas sem que tenham sido atendidas pelo médico, a classificação de risco segundo a Coordenadora de Enfermagem do Pronto-Socorro, Maria dos Reis da Silva e Silva, “minimiza o sofrimento e diminui o risco de morte do paciente”. “Avaliamos através de sinais vitais – pulso, pressão arterial, peso, entre outros sintomas, ouvimos o paciente. É a primeira abordagem e precisa ter uma conduta assertiva, apesar de que acontece periodicamente a reavaliação do risco de cada paciente; isto é responsabilidade de todos os profissionais envolvidos”, finaliza.

A dona de casa, Cecília Pereira Neto, 70, foi recebida pela equipe de enfermagem na sala de acolhimento, onde teve os seus sinais vitais avaliados, recebeu recomendações para o estado de saúde que apresentava e foi encaminhada para avaliação médica. A ficha de acolhimento e classificação de risco segue anexada ao prontuário do paciente para considerações médicas, no caso da dona Cecília o fato de ela ser portadora da doença de chagas e sua idade a classificaram em paciente com prioridade maior.

“As orientações foram boas para entender o que estava acontecendo, pois o desgaste é muito grande para acompanhar meu marido internado aqui no HGP, ainda mais em minha idade, isto pode ter agravado meu estado de saúde, disse. O médico já me atendeu e receitou uma injeção para as dores, e solicitou alguns exames”, acrescentou ela. Desde o acolhimento até a avaliação médica dona Cecília foi atendida em menos de uma hora, tempo menor do que o preconizado pelo MS.

Fonte: Assessoria de Imprensa/HGP