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Polí­tica

No final da sessão da manhã desta quarta-feira, 23, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) voltou a ser alvo de fortes debates no plenário da Assembleia Legislativa. Entre os principais alvos, dos deputados estavam as condicionantes para votação, levantadas no discurso do deputado José Bonifácio (PR).

Em seu discurso, o deputado do PR informou que existiria uma condição velada para que a LDO seja votada. As mudanças na resolução 220 do Regimento Interno. “Se não tem orçamento por que não votaram a 220, que o povo saiba disso”, completou.

As afirmações de José Bonifácio causaram reação imediata dos deputados da oposição. Em seu discurso, o deputado Eduardo do Dertins (PPS), com a ordem do dia na mão destacou que a única condicionante para a votação da LDO era aquele documento que segurava. “A única coisa que falta para votarmos a LDO é que a matéria seja encaminhada para o plenário”, disse.

Dertins ainda destacou que com as comissões que já estão formadas, o LDO já poderia ter sido votada pelos deputados. “Enquanto o orçamento não for aprovado, o governo tem 1/12 do total para trabalhar”, lembrou.

O deputado Wanderlei Barbosa (PSB) fez coro com Eduardo do Dertins, ao informar que a LDO só poderá ser votada quando for pautada pela presidência da Casa no plenário. “Antes disse é impossível de a gente votar”, completou.

Já a deputada Solange Duailibe (PT) lembrou que a bancada oposicionista ainda é maioria para a votação de todas as matérias constantes nas ordens do dia. De acordo com a deputada, tendo a maioria, não faria sentido a oposição impedir as votações. “São 12 deputados de oposição, são 12 deputados que definem qualquer votação. Isso precisa ser respeitado”, completou.

Cobrança ao presidente

Já o deputado Sargento Aragão (PPS), assim como os demais de oposição, também questionou a não apresentação da LDO na pauta de votação do plenário. “É condicionante, sim. Condicionante de votação. Vamos votar a Resolução e a LDO”, cobrou.