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Polí­cia

O Sindicato dos Policiais Civis repudiou através de nota as ações do secretário de segurança pública, João Costa Ribeiro com relação à categoria.

O Sindipol salienta ainda que não está sendo consultado sobre as adequações que estão sendo realizadas pelo secretário principalmente com relação à remoções de alguns servidores.

Veja a nota na íntegra:

SINPOL-TO repudia remoção de servidores

O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) vem através desta repudiar as ações do 1º Suplente de senador da república e secretário de Segurança, João Costa Ribeiro Filho, tendo em vista os atos abusivos em relação a instituição Policia Civil, desta vez contidos em alguns itens da portaria nº 608, publicada no DOE Nº 3329 e ainda, nas remoções dos servidores .

A busca de prestação de serviço eficiente e eficaz à população é uma meta de todos, tanto da administração, quanto do sindicato e dos servidores, mas não podemos negligenciar que a polícia civil é composta de pessoas que tem família, que tem compromissos e vida social e não máquinas que podem ser removidas de um local para outro, para cumprimento “imediato”. E os nossos direitos enquanto funcionários públicos?

Defendemos as adequações, mas a maneira como estão sendo feitas, sem consulta e baseada em exemplos que não condizem com nossa realidade, não surtirão os efeitos, ora alegados, ensejando as ações judiciais cabíveis por parte desta entidade sindical. Repudiamos os excessos, porque somos sabedores que algumas medidas, não tem condições de serem colocadas em prática. A austeridade que o secretário defende, nós também defendemos, na medida em que ela seja estendida a todos, sem distinção e obedecendo aos preceitos legais.

Não podemos nos calar diante de uma austeridade que fere direitos, estando claro que na tentativa de dar uma satisfação à sociedade, prejudica ainda mais a prestação dos serviços.

Queremos participar dessa moralização e proporcionar uma melhor prestação de serviços à sociedade, mas também queremos condições de trabalho, manutenção de nossos direitos e acima de tudo, sermos tratados com dignidade e respeito por nossos gestores.