O secretário da Juventude e dos esportes, Olyntho Neto, e o secretário da Cidadania, Justiça e Segurança Pública, João Costa assinaram na tarde desta terça-feira, 12, o Termo de Cooperação Técnica para reativação do programa Pintando a Liberdade no Tocantins. Com a assinatura do documento fica garantido o retorno das atividades do programa na CPP - Casa de Prisão Provisória de Palmas e nas cadeias públicas de Dianópolis e Colinas. O Pintando a Liberdade tem como objetivo ressocializar os detentos por meio da capacitação e profissionalização. Até o próximo dia 20 as atividades serão reiniciadas.
Durante a cerimônia de assinatura do termo de cooperação, Olyntho Neto apresentou aos participantes o perfil do projeto, a sua atuação e as peças que podem ser desenvolvidas dentro dos presídios.
Ainda de acordo Olyntho Neto, o Pintando a Liberdade tem um grande potencial para a recuperação da população carcerária do Estado, por trazer dignidade através do trabalho. “É um projeto que foi desativado no ano passado, mas que agora volta com toda a força. Fico bastante feliz em poder reativá-lo”, destacou.
Para João Costa, o programa define bem uma das preocupações do governador Siqueira Campos, que é cuidar das pessoas. “Todos sabemos desta preocupação do Governador. Para nós a grande importância do Pintando a Liberdade é o processo de humanização dos presídos”, enfatizou o Secretário ao dizer que essas ações ocupam os detentos e os deixam menos agressivos e depressivos.
No Tocantins, o programa Pintando a Liberdade é executado, pela Sejuves em parceria com a Secretaria da Segurança, Justiça e Cidadania. Os detentos ocupam o tempo livre aprendendo a confeccionar e desenvolver bolas e redes esportivas. Além de diminuir o tempo da pena para os presidiários que trabalham, o programa também beneficia a família do detento através de um auxílio financeiro referente ao trabalho realizado.
Pintando a Liberdade
O Programa em todo País. São 90 unidades de produção em funcionamento. Ao todo, 12.700 detentos estão envolvidos no processo. Os convênios são firmados entre o Governo Federal, através do Ministério do Esporte, e os governos estaduais.
As unidades de produção são instaladas em um espaço de, no mínimo, 100 m². Na fabricação de bolas, trabalham 15 detentos. Já na produção de uniformes, que pode envolver homens e mulheres, trabalham 80 pessoas. A inclusão do detento no projeto é uma decisão voluntária e os critérios de seleção são definidos pela administração do presídio. Os selecionados são capacitados por instrutores orientados pela Secretaria Nacional de Esporte. A maioria dos instrutores são ex-detentos que trabalharam no Pintando a Liberdade.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Sespo