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Estado

Foto: Marcio Vieira
  • Diretor da itafos Eduardo Mathias informa que cronograma está sendo cumprido
  • Gerente de Produção, engenheiro Afonso Heraldo Petta prevê trabalhos em vários turnos

Numa operação que está exigindo investimentos imediatos da ordem de R$ 13,2 milhões, a Itafós Fertilizantes utiliza, desde o início da semana, duas dezenas de máquinas pesadas, especialmente adquiridas (retroescavadeiras, tratores de esteiras, e caminhões de alta tonelagem) para a tarefa de limpar e preparar o local onde está localizada a nova mina de fosfato, do complexo industrial, e das instalações sede do projeto de mineração de fosfato no município tocantinense de Arraias, município localizado a 413 km de Palmas.

O investimento inicial será da ordem de R$ 424 milhões até o próximo ano, sendo estimada a geração 500 empregos diretos na fase de implantação do projeto. O montante dos recursos poderá chegar a R$ 500 milhões até 2015, como já sinalizou a empresa produtora de fertilizantes.

No dia 28 de março, em cerimônia concorrida no Palácio Araguaia, em Palmas, o governador Siqueira Campos entregou oficialmente a Licença de Instalação do mega empreendimento ao próprio presidente da Itafós Fertilizantes, Antenor Silva.

Na ocasião, o executivo garantiu que um dos próximos passos da empresa consiste em “encomendar os bens de capital necessários à instalação da empresa e iniciar a seleção dos fornecedores que atuarão diretamente na construção do complexo.” No mês passado, a empresa Engefort foi contratada para a etapa de limpeza e preparação do local em solo arraiano, tarefa agora iniciada nesta semana, já empregando novos 74 funcionários. A previsão do término desta fase do complexo mineroquímico foi marcada no contrato para o dia 1º de outubro deste ano.

A empresa denomina a iniciativa no ramo da produção de fertilizantes no solo tocantinense como “Projeto Fosfato Arraias SSP” visando a produção de 500 mil toneladas/ano de Super Fosfato Simples (SSP) no Município de Arraias. E considera que o projeto é importante não só para o Estado de Tocantins, como também para o oeste da Bahia, sul do Maranhão e sul do Piauí, por proporcionar uma melhoraria de rentabilidade a todos os agricultores destas regiões. Neste item, recebeu apelo do secretário do Planejamento, Eduardo Siqueira Campos para que aproveitasse ao máximo a mão-de-obra local. A empresa garante atender ao apelo e ainda promete manter todas as suas instalações em solo tocantinense. Para tanto, vai desativar seus escritórios em solo goiano, migrando integralmente para Arraias.

Nesta quinta-feira, 5, em comunicado oficial, a MbAC Corporation sediada no Canadá e controladora da Itafós Fertilizantes, informou que os trabalhos avançam dentro do cronograma de execução, mantendo o início da produção previsto para o segundo semestre de 2012, logo após finalizar as obras de construção do complexo industrial para a exploração de fosfato a produção de fertilizantes.

Adiantou que nas últimas semanas, a empresa concretizou diversas etapas do projeto, inclusive encomendando os equipamentos para a construção da planta de ácido sulfúrico, que serve de matéria-prima para a fabricação da suplementação mineral da alimentação animal e do adubo fosfatado, Em mineralogia e geologia, fosfato refere-se a uma rocha ou pepita contendo íons de fosfato.

Na agricultura, fosfato se refere a um dos três nutrientes primários das plantas, e é um componente dos fertilizantes. O fosfato é extraído de depósitos de rocha sedimentária e tratado quimicamente para aumentar a sua concentração e torná-lo mais solúvel, o que facilita sua absorção pelas plantas. O fosfato sem tratamento, apenas pulverizado, é normalmente utilizado em cultivo orgânico. A importância da sua produção em larga escala no Tocantins deve-se à vocação natural do Estado para a agropecuária.

A Itafós Mineração Ltda é uma subsidiária da MbAC Fertilizer Corp., importante produtora integrada dos fertilizantes fosfato e potássio nos mercados brasileiros e latino-americanos. O portfólio de exploração da MbAC inclui ainda projetos de fosfato e potássio, os quais também estão no Brasil. A empresa continua a buscar oportunidades na área de fertilizantes no Brasil e outros mercados da América Latina, onde há forte base agrícola e as oportunidades únicas podem possibilitar o crescimento no curto prazo.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Secom