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Polí­cia

Foto: Divulgação

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A Defensoria Pública de Gurupi conjuntamente com o juiz da Vara de Execução Penal, Ademar Alves de Souza Filho; o promotor de Justiça Rafael Pinto Alamy e advogada da Secretaria de Estado de Segurança, Cidadania e Justiça, Taivan Barbosa Coelho, realizou, nesta terça feira, 31, uma visita a unidade prisional Centro de Reeducação Luz do Amanhã, em Cariri, durante a greve de fome dos reeducandos.

A visita ocorreu após a Defensoria Pública protocolar Procedimento Judicial Coletivo, solicitando medidas urgentes aos estabelecimentos prisionais, o que amenizou a situação no local.

O Centro de Reeducação Luz do Amanhã já havia apresentado problemas com a tentativa de fuga no último dia 24 e teve a situação agravada após o início da greve de fome como forma de reivindicar a presença do juiz para regularizar o caso dos presos do regime semi-aberto, mantidos em regime fechado.

“Estamos aqui para amenizar a situação e analisar todos os direitos dos detentos, atentos a qualquer reivindicação, pois trabalhamos para garantir seus direitos e assegurar a segurança no estabelecimento”, disse o defensor público Kita Maciel.

Fim da greve de fome

A greve de fome feita pelos reeducandos terminou após a visita das autoridades judiciais.

Os internos reivindicavam audiência com o juiz para tratar de questões relacionadas à progressão de regime prisional e para a Secretaria da Segurança, Justiça e Cidadania requereram a liberação de um aparelho de televisão.

Segundo o subsecretário da Justiça e Cidadania, Djalma Leandro, as reivindicações feitas à secretaria serão providenciadas. “O Juiz de Execuções Penais autorizou o benefício e determinamos para que o diretor daquela unidade Prisional providenciasse a instalação de uma antena parabólica, tendo em vista tratar-se de zona rural, com oito pontos de saída”, disse.

Agentes prisionais

Com relação à demanda de agentes penitenciários, recentemente o governador autorizou a contratação de 100 agentes administrativos, para trabalharem no Sistema Prisional. A partir de então, as nomeações estão acontecendo segundo a Secretaria Estadual da Segurança, Justiça e Cidadania e os nomeados estão sendo lotados nas Unidades Prisionais do Estado.

Ainda de acordo com o Subsecretário, foi estipulado o prazo de 60 dias para que o Juiz da Execução Penal atenda às reivindicações.