A necessidade da mobilização de toda a sociedade, para que seja transformado em lei as diretrizes traçadas no Plano Municipal de Cultura, foi uma das questões pontuadas pelos conselheiros das diversas Câmaras do Conselho Municipal de Cultura (CMC), durante reunião extraordinária realizada na tarde de ontem, 08, no Centro de Criatividades do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho.
Kátia Maia, presidente da Fundação Cultural de Palmas, abriu a reunião prestando esclarecimentos acerca do funcionamento do Espaço Cultural e sobre os projetos desenvolvidos pela FCP. Em seguida, sugeriu como pauta da próxima reunião o Fundo Municipal de Cultura. “É um assunto que precisa ser aprofundado, o recurso está instituído, agora o que temos que fazer é criar uma comissão gestora para operacionalizá-lo de forma efetiva”, destacou.
O presidente do CMC, Odir Rocha, avaliou a reunião como altamente positiva. “É um anseio das várias Câmaras que compõem o Conselho saber o que está acontecendo na Fundação, porque nesta área nós somos formadores de opinião. Portanto é importante esclarecer às pessoas que mesmo quando tudo está dando certo o tempo da atividade pública é diferente do tempo da iniciativa privada”, disse o presidente.
Com a adesão do município ao Sistema Nacional de Cultura, um assunto recorrente na reunião foi os procedimentos necessários para a implementação do Plano Municipal de Cultura, que conforme planejamento deve chegar à Câmara Municipal até o final do ano para ser materializado em políticas, transformando-as em leis.
“O Plano abrange políticas culturais traçadas para os próximos 10 anos, então permeará os próximos gestores. Ele estabelecerá o que sociedade de Palmas anseia como a cultura esteja nos próximos 10 anos. É um planejamento que precisa ser materializado com a mobilização social”, ressaltou o secretário do CMC Cícero Belém.
Fonte: Ascom FCP