A produção da safrinha de milho deste ano teve um crescimento de 290,4%, em relação à 2009/2010, passando de 33.250 toneladas para 128.840. A área plantada também apresentou um aumento significativo, de 19.760 para 28.160 hectares o que significa um acréscimo de 161,7%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Comissão Estadual de Levantamento de Informação Agrícola, formada pela Seagro - Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário e demais entidades ligadas ao setor.
Plantada logo após a colheita da soja, nos meses de fevereiro e março, a safrinha já é responsável por 34% da produção anual de milho no Estado. Nesta safrinha, a produtividade média por hectare passou de 3.091 para 4.611 kg/ha. O município de Campos Lindos foi responsável por quase metade da produção na safrinha, 42,6%, uma produtividade média de 5.400 kg/ha, em uma área de 12 mil hectares.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagro, José Waltex Alexandre Aguiar, vários fatores colaboraram para esse resultado. “O preço favorável do mercado interno e no externo acima da média, em relação à safra anterior, animou muitos produtores e incentivou o aumento da área plantada. Já na produção, a utilização de insumos e defensivos além do uso de tecnologia, foram determinantes para esse crescimento”, explicou.
Segundo o agrônomo, o mercado interno de milho começou 2011 com preços melhores em relação ao ano passado, devido aos baixos estoques tanto em nível nacional quanto internacional. “Na safrinha passada, o valor da saca era de R$ 15,05. Este ano está sendo vendida por R$ 28,00 e o preço mínimo garantido pelo governo é de R$ 17,46”, disse Aguiar acrescentando que as condições climáticas também colaboraram para o aumento da safrinha, já que as chuvas bem distribuídas durante a fase de cultivo das culturas favoreceram a produtividade.
Além da Seagro, também fazem parte da Comissão Estadual de Levantamento de Informação Agrícola, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, a Adapec – Agência de Defesa Agropecuária, o Ruraltins – Instituto Rural do Tocantins e agentes financeiros.
Fonte: Assessoria de Imprensa Seagro