No final da manhã desta quarta-feira, 3, a equipe da Delegacia Estadual de Investigações Criminais Complexas (Deic) realizou a prisão do prefeito de Piraquê (TO), Olavo Júlio Macedo (PPS). O gestor municipal foi preso na quadra 106 Sul, antiga Arse 12, em Palmas.
Olavo Macedo é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de participar de esquema fraudulento por meio da celebração de um convênio entre a Prefeitura de Piraquê e a instituição financeira Banco Matone. Olavo também é acusado de tentar coagir testemunha-chave nas investigações.
O prefeito teve a prisão preventiva decretada em 31 de maio deste ano pelo desembargador Daniel Negry, que atendeu a uma solicitação do procurador geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, contida em uma denúncia criminal. Desde então, Olavo Macedo vinha sendo procurado pela Polícia Civil.
Pedido negado
Em despacho publicado em 1º de agosto no Diário da Justiça Eletrônica, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento ao pedido liminar formulado em Habeas Corpus pelos advogados do prefeito de Piraquê, Olavo Júlio Macedo. A defesa do prefeito recorreu ao STF requerendo apreciação da liminar depois de ter o pedido indeferido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os recursos foram protocolados após o Tribunal de Justiça do Tocantins decretar o afastamento do cargo e a prisão do prefeito. (Ascom/MPE-TO)