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Polí­tica

Vilmar do Detran, Iderval Silva e Sandoval Cardoso

Vilmar do Detran, Iderval Silva e Sandoval Cardoso Foto: Clayton Cristus

Foto: Clayton Cristus Vilmar do Detran, Iderval Silva e Sandoval Cardoso Vilmar do Detran, Iderval Silva e Sandoval Cardoso

Em entrevista concedida durante a suspensão da sessão ordinária da manhã desta quarta-feira, 17, o deputado Sandoval Cardoso (PMDB) confirmou que não assinará o documento elaborado pela bancada de oposição para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra as irregularidades nas dispensas de licitação promovidas pelo governo do Estado. Além de Sandoval, outros três deputados já se negaram a assinar o documento oposicionista.

Segundo Sandoval, este não seria o momento para a instalação de uma CPI das licitações, pois atrapalharia as ações do governo. “Porque eu acredito que não irá contribuir para o Estado dar andamento em seus trabalhos”, disse. O deputado ainda frisou que acredita que o governo promove uma boa gestão. “Não quero que promova uma ação que atrapalhe o bom andamento do governo”, completou.

Sobre as irregularidades na dispensa das licitações, o deputado considerou normais as ações do governo e ainda frisou que o mesmo ocorre na esfera federal. “Eu mesmo já subi na tribuna para defender as ações por conta da situação das estradas do Estado”, completou.

No entanto, mesmo se posicionando contra as opções da bancada, o deputado informou que não abandonará a oposição a Siqueira Campos. Segundo Sandoval, contudo, ele continuará votando de acordo com sua vontade. “Não é por declarações de um indivíduo (João Costa) que saiu insatisfeito do governo que eu vou ser a favor de uma CPI. Eu voto de acordo com a minha consciência”, declarou.

Oposição Rachada

Além de Sandoval, outros três deputados já se posicionaram contra a instalação da CPI. Vilmar do Detran (PMDB), Eduardo do Dertins (PPS) e Iderval Silva (PMDB) também se negaram a assinar o documento elaborado pela bancada oposicionista.

De acordo com ele, no entanto, foi a bancada dos 12 da oposição que os abandonou em outras quatro situações que começaram pela disputa da presidência da Casa, no começo do ano. De acordo com o deputado, foi ele quem realizou o trabalho de unificação do grupo. “Nós tínhamos 12 deputados (na oposição) e 11 candidatos à presidência”, disse.

Além da eleição, em outras situações, segundo Cardoso, o pequeno grupo dentro da oposição sofreu embargos dos demais. Foram estas, o remanejamento orçamentário proposto pelo governo para os Poderes, a votação da nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado, Leide Mota. Além disso, Sandoval frisou que os oito deputados que elaboraram a proposta de CPI já haviam firmado um acordo para a formação de um grupo para estabelecer contatos com o governo do Estado. “Desse grupo nem eu, nem Vilmar (do Detran) e nem o Iderval (Silva) fazíamos parte”, disse.

Mesmo disparando contra o grupo da oposição, Sandoval frisou que pretende permanecer contrário ao governo; contudo, fora da bancada. “Não faço mais parte dos 12”, salientou.