A Polícia Civil realizou no fim da manhã desta segunda-feira, 19, um pente fino na Cadeia Pública de Colinas do Tocantins. Durante a ação foram apreendidos quatro celulares, carregadores de celular, chips de várias operadoras, facas artesanais e tesouras. Os objetos estavam escondidos nos pertences dos presos, dentro das celas e nos artesanatos produzidos pelos detentos.
A operação foi realizada pela equipe do Grupo de Operações Táticas Especiais - Gote, sob o comando do delegado Roger Knewitz, com apoio dos Policiais Civis da 7ª Delegacia Regional de Colinas do Tocantins e dos agentes penitenciários da Cadeia Pública local.
De acordo com o diretor do Gote, a ação teve por objetivo fiscalizar a existência de celulares, armas e drogas dentro da unidade carcerária. “Aproveitamos o ensejo da operação onde vários acusados foram presos em Colinas, e entramos em contato comReginaldo de Menezes Brito, delegado Chefe da Polícia Civil, bem como com a Superintendência do Sistema Penitenciário, da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, para realizamos o pente fino com o objetivo de manter a segurança do local”, concluiu.
Cadeia Pública de Colinas
A Cadeia de Colinas possui hoje 61 detentos, sendo 15 que cumprem pena no regime semiaberto e 46 no regime fechado.
Os presos da unidade fazem artesanato com palito de picolé e folha de papel. O material é vendido com valores que variam de R$ 40 a R$ 80. Os detentos confeccionam porta retrato, porta jóia, barco, cesto, casinhas, jarros, entre outros produtos.
Lucas Feitosa dos Santos, preso há um ano e oito meses, disse que o dinheiro arrecadado com a venda dos produtos ajuda no sustento dos filhos. “O pouco que ganho mando para os meus filhos. Fazer artesanato, além de dar lucro, ajuda a passar o dia mais rápido”, relatou. (Ascom SSP)