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Estado

Em nota encaminhada na manhã desta segunda-feira, 24, a CCM Construtora se defendeu das acusações constantes na Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF), por conta de possíveis irregularidades na restauração dos trechos da BR-153, entre as cidades de Miranorte e Fátima. Ao todo, foram 144 km de obras realizadas pela empresa.

De acordo com a CCM, as obras seguiram com rigor todas as determinações da lei e dentro dos termos firmados no contrato feito com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). “A meta física da obra foi totalmente executada dentro da melhor e mais moderna técnica de engenharia, diferente do que aponta o laudo pericial do Ministério Público Federal”, ressaltou a empresa em seu comunicado.

Ainda segundo a construtora, o laudo pericial do MPF foi feito durante a 12ª das 24 medições, o que não atestaria com rigor toda a situação pela qual as obras estavam passando. “Vale ressaltar, que o laudo do MPF, por desconhecimento de detalhes técnicos e de execução, diverge da verdade dos fatos e da segurança da obra”.

Contestando também o laudo técnico administrativo do MPF, a construtora frisou que o documento se baseou somente em documentos esparsos recolhidos no escritório da empresa sem qualquer critério por pessoas que desconheciam totalmente as rotinas e procedimentos técnicos da empresa. “A CCM reitera que, para que o caso seja totalmente esclarecido, é necessária a realização de um novo laudo, que leve em consideração a completa execução da obra mencionada pelo MPF, com a participação da CCM, do próprio MPF, da empresa de consultoria que acompanhou a execução dos serviços e do DNIT”.