De retorno às atividades parlamentares, na manhã desta terça-feira, 8, após afastamento para tratar da saúde, o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado Raimundo Moreira (PSDB) frisou que pretende, neste primeiro momento, tomar conhecimento pleno das matérias e ações que tramitam na Casa, antes de assumir um posicionamento sobre os determinados assuntos. Moreira havia pedido licença há pouco mais de um mês para a retirada de um tumor na próstata.
De acordo com o deputado, o primeiro passo ao retornar à cadeira da presidência da AL será tomar conhecimento da situação do parlamento. “Eu vou tomar conhecimento e vou verificar quais as pendências e o que devemos fazer”, disse.
E são muitas pendências. Entre elas, assuntos espinhosos como o desatrelamento dos salários de procuradores estaduais e defensores públicos das remunerações dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Além disso, ainda tem a situação do primeiro suplente de deputado, Jorge Frederico (PSD), que rejeitou sua vaga na AL, no lugar do deputado Manoel Queiroz (PPS), para manter seu mandato de vereador em Araguaina.
Sobre a primeira situação, o deputado manteve seu posicionamento de tomar conhecimento sobre a atual situação das matérias que tem gerado polêmica entre os parlamentares. Já sobre a vaga reivindicada por Jorge Frederico, Moreira frisou que a decisão foi um ato da Mesa Diretora. “É um assunto complexo que deve ser estudado com muita tranquilidade para não haver injustiça”, disse.
Contudo, mesmo sendo um regimentalista, o presidente da AL frisou que respeita a normativa da Assembleia, mas discorda no ponto que se refere à renúncia de um suplente e a vacância do cargo. “A renúncia é um ato que expressa a vontade. Se houver necessidade de a Mesa rever a matéria, ela vai rever. Apesar do que a Mesa declarou, na minha opinião ele (Jorge Frederico) é o primeiro suplente. Eu respeito o Regimento, a decisão da Mesa, mas discordo”, frisou.
Outro retorno
Outro deputado que também retornou na sessão ordinária da manhã desta terça, foi Manoel Queiroz (PPS), que pediu licença de 120 dias para tratamento de saúde de seu filho. De acordo com Queiroz, a meta, neste momento, é analisar e votar as matérias pendentes. “Independente de cor, de raça, ou legenda partidária. Eu quero é trabalhar”, disse.