Auxiliares e técnicos de enfermagem que trabalham no Hospital Geral de Palmas e em outros hospitais públicos administrados pela Pro-Saúde atualmente, reivindicam melhores condições de trabalho principalmente no que diz respeito à superlotação nas unidades de pronto socorro.
Representados pela Associação em Defesa dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem – Asdate, alguns profissionais da área fizeram manifestação em frente ao HGP quando apresentaram as principais demandas.
Dentre as reivindicações está a demora na contratação dos técnicos pela Pró-Saúde. A Associação aponta um défict de mais de 30% nas escalas destes profissionais em razão da demissão dos que eram contratados e foram demitidos.
“Isso tudo sobrecarrega demais os efetivos”, pontuou o presidente da Associação Silvio Marcos Oliveira Lira em entrevista ao Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 28.
Depois da manifestação, a Secretaria Estadual de Saúde depositou o pagamento apenas referente a setembro dos plantões extras que estavam atrasados há dos meses, segundo informou o presidente. “A secretaria depositou no sábado mas ainda falta o mês de outubro”, frisou.
O impasse com relação ao pagamento dos vale-transportes dos profissionais não foi resolvido ainda. “Os vale-transportes são descontados da folha mas não estão sendo repassados há quase três meses”, aponta. A associação informou que tem 250 filiados.
Representantes das categorias aguardam pronunciamento da pró-Saúde e da Sesau com relação à resposta para as demandas ainda não resolvidas. “Um profissional de Saúde precisa de melhores condições de vida para exercer a atividade profissional”, defende o presidente.