Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Depois de apresentada na Assembleia Legislativa na tarde da última quarta-feira, 30, a Lei Orçamentária Anual (LOA) trouxe em seu texto os valores discriminados a serem repassados a todos os órgãos da administração pública. Entre os campeões de recebimento orçamentário, os setores de saúde e educação levaram juntos, quase R$ 3 bilhões dos cerca de R$ 7,7 bilhões do orçamento Estadual.

Com pouco mais de R$ 1,26 bilhões, a saúde, através de um Fundo Estadual específico, foi o setor que tem previsão de receber a maior fatia do bolo orçamentário.

Durante a sessão da manhã desta quinta-feira, 1, o deputado Raimundo Palito (PP), presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, celebrou os cerca de 21% do orçamento para o setor e aproveitou para cobrar da Pró-Saúde as melhorias propostas. “Até agora eles não mostraram a que vieram. Agora eles vão ter que mostrar. Por que dinheiro tem. Se não apresentar melhorias é por incompetência”, disse.

A Pró-Saúde foi contratada junto ao governo do Estado para administrar 17 hospitais públicos estaduais do Tocantins e vem recebendo críticas na sua atuação no setor da saúde. Caso não sofra alterações por emendas, o Orçamento do Estado para a saúde será proporcionalmente o segundo maior do Brasil, segundo informação de Palito. “O Amazonas teve mais ou menos 26% do orçamento. O Tocantins, com 21% foi o segundo”, informou.

De acordo com Palito, com este aumento no orçamento para a saúde, a Organização Social responsável pela administração do setor no Estado terá a oportunidade de estabelecer as políticas de melhorias propostas pelo governo. “A Pró-Saúde ainda está em adaptação. Saúde não se faz sem dinheiro”, completou.

No entanto, do total destinado à saúde tocantinense, cerca de 16% são destinados a pagamento da folha dos funcionários.