O cantor e radialista Clayton Aguiar foi a grande estrela do projeto Sexta Cultural, da Câmara Municipal. Clayton apresentou o seu show “O pop e o caipira” e lançou o livro “Chico Rey e Paraná – Eu vivi essa história”.
O evento contou com as participações especiais dos cantores Dorivã, Genésio Tocantins, Braguinha Barroso, Quésia Carvalho e Pinheirinho, este último é natural de Paraíso do Tocantins e está tocando na banda do cantor Oswaldo Montenegro.
Clayton contou sobre a sua alegria de voltar ao Tocantins para poder lançar o seu livro e falou da relação especial que tem com o antigo norte goiano. “Eu vim a primeira vez por esses lados ainda nos tempos de Goiás”, disse.
Estavam presentes no evento o prefeito de Palmas Raul Filho, os deputados estaduais Luana Ribeiro (PR) e Wanderlei Barbosa (PSB), a vice-prefeita Edna Agnolin (PDT), a secretária estadual de Cultura Kátia Rocha, o deputado federal Laurez Moreira (PSB) e o empresário Fabiano do Vale. O empresário também fez uma participação especial no show de Clayton Aguiar e cantou “Saudade da minha terra”.
Clayton Aguiar fez uma homenagem surpresa ao diretor geral da Câmara Goianir Barbosa que, na década de 70, lançou um disco de música sertaneja. O radialista contou um pouco da história e convidou Barbosa para cantar a música de maior sucesso do seu álbum “Saudade do meu sertão”.
Moção de aplauso
Aproveitando a presença do deputado Laurez Moreira, o presidente da Câmara, vereador Ivory de Lira (PT) entregou um ofício onde apresenta uma proposta de moção de aplauso ao deputado por conseguir destinar recursos para a implantação do projeto UFT Conecta. Esse projeto leva internet para cerca de 40% da população do Estado.
Sobre o livro
O livro conta a história da dupla Devanil e Denival, que saiu do interior paranaense em busca do sucesso como cantores sertanejos. Mas Clayton Aguiar, produtor e também músico sertanejo, não se contentava com o nome da dupla de jeito nenhum. “Ninguém acertava, de primeira, a pronúncia certa”, ele escreve numa de suas memórias. Após alguma pesquisa anterior— Tabajara e Guaporé e Candanguinho e Paraná foram sondados —, Clayton tomou a decisão final sem avisar os dois. Antes da apresentação, a estratégia foi anunciar de maneira drástica a alcunha. “Entrei e disse: Infelizmente, essa dupla Devanil e Denival não existe mais. Mas tem uma aqui tão boa quanto ela. Chico Rey e Paraná!”, completa.
O radialista reúne esta e outras memórias no livro Chico Rey e Paraná — Eu vivi essa história (editora e gráfica Qualidade), que, com pouco tempo no mercado, já vendeu mais de 3 mil exemplares. Uma gravação na Sala Funarte, de 1979, foi editada em CD e acompanha o volume.
A obra veio em bom momento: os irmãos, nascidos em Arapongas-PR, comemoraram 30 anos de carreira no início do ano e lançaram há pouco seu 18º disco, o acústico Cantos & cordas (Atração Fonográfica).
Para a dupla homenageada no livro, os acontecimentos recuperados por Clayton podem ser de interesse dos fãs e de quem se preocupa com a memória da música sertaneja. “Muitos não conhecem a nossa história, passagens desde quando começamos, quando morávamos na roça, no Paraná”, lembra Chico Rey. “Quando começamos, nossa referência era Milionário e Zé Rico. E, hoje, somos a mesma coisa para muitas duplas”, completa. (Assessoria Câmara de Palmas)