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Estado

Durante entrevista na manhã desta quarta-feira, 21, o governador Siqueira Campos (PSDB) afirmou à imprensa que vai fazer mudanças no secretariado a partir de janeiro. Questionado se a Secretaria Estadual Saúde deve também passar por uma reforma o governador salientou que as mudanças não estão descartadas em nenhuma pasta.

O governador entretanto, afirmou que tem "uma equipe de secretários íntegros e competentes”, elogiou Siqueira, que não citou nomes sobre quem deve deixar o governo.

Sobre sua recomendação aos secretários que tenham pretensões para se candidatar em 2012, o governador disse que depende dos interessados em disputar ter a iniciativa de deixar o governo. O prazo do governador é até dia 31 de dezembro mas nenhum secretário demonstrou tal pretensão. “Não sei quem vai querer disputar ou não”, frisou.

Salário

O governador comentou ainda sobre o congelamento do seu salário e do vice João Oliveira (PSD). Siqueira afirmou que “infelizmente” não houve como a Assembleia Legislativa diminuir seu salário para até R$ 15 mil. “O salário do governador tem que ser compatível com a economia do Estado”, salientou.

Sobre o congelamento de salários de outras categorias em razão do desatrelamento do salário do governador, Siqueira frisou que os salários pagos no Estado são justos. Com relação aos vencimentos dos médicos que seria uma das categorias prejudicadas com a desvinculação do salário, Siqueira frisou que a classe não tem do que reclamar porque ganha um dos maiores salários do País. “Os médicos daqui são os mais bem pagos do País”, salientou.

Siqueira comentou ainda que o Tocantins não é terra para o que chamou de “marajás”.

Bastidores

Nos bastidores é tida como certa a saída do secretário, ainda interino, da Saúde, Arnaldo Alves Nunes. Sem citar nomes o governador frisou que alguns secretarários já teriam sinalizado intenção de deixar o governo por outros motivos.