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Educação

Investimentos em escolas de tempo integral em Palmas foram vultuosos

Investimentos em escolas de tempo integral em Palmas foram vultuosos Foto: Walquerley Ribeiro

Foto: Walquerley Ribeiro Investimentos em escolas de tempo integral em Palmas foram vultuosos Investimentos em escolas de tempo integral em Palmas foram vultuosos

A participação da Região Norte do País no gasto global com educação avançou para 7,9%, maior patamar do período 2002-2010. Foram R$ 6,38 bilhões aplicados nesse setor em 2010, o que representou um aumento de 15,3% em relação ao ano anterior. A ampliação do gasto na Educação na região foi constatada no anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios Brasileiros.

A maior taxa de crescimento na Região Norte ficou com a cidade de Boa Vista (RR), com 52,8% de ampliação em 2010 em relação a 2009. Em termos absolutos, no entanto, a liderança regional fica com Manaus (AM). A cidade amazonense apresentou o maior aumento adicional, com R$ 84,4 milhões.

A capital Palmas teve um investimento, segundo mostrou o levantamento, de R$ 103.221.214,4 ocupando o oitavo maior investimento da região norte em educação atrás de Manaus, Belém, Porto Velho, Boa Vista, Marabá, Santarém e Parauapebas.

Entre os municípios não-capitais selecionados no levantamento, destacaram-se, em crescimento relativo, as cidades de Santana (AP) e Rorainópolis (RR), com 25% cada.

Raio-X do Brasil

Em 2010, pela primeira vez os gastos com educação no Brasil ultrapassou a casa dos R$ 80,92 bilhões. As despesas no setor cresceram no período 10,7% em relação a 2009. A retomada forte do ritmo é atribuída ao crescimento vigoroso da economia em 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou elevação de 7,5%.

Apesar do resultado de 2010 ter ficado abaixo da média de crescimento do período de 2006-2008, o avanço foi significativo, representando a quarta maior taxa de expansão do período 2003-2010, um reflexo da recuperação das receitas municipais, especialmente dos tributos próprios e dos repasses da União e dos estados. Isso porque a Constituição Federal determina que 25% da arrecadação de impostos e das transferências originadas de impostos sejam aplicados em educação.