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Polí­tica

Foto: Koró Rocha

Foto: Koró Rocha

Após a leitura da mensagem do governador Siqueira Campos (PSDB) pelo secretário chefe da Casa Civil, Renan de Arimatéia, a oposição iniciou o ano Legislativo, nesta quarta-feira, 1, atacando o primeiro ano de gestão estadual. Na ocasião, os oposicionistas rebateram os pontos levantados pelo secretário em seu discurso inicial.

O primeiro a subir na tribuna para falar durante a sessão foi o deputado Sargento Aragão (PPS), que rebateu as alegações do governador com relação à atuação de policiais e bombeiros nos processos eleitorais que irão ser realizados no ano de 2012. De acordo com Aragão, o governador deixou claro que não pretende aceitar que estes servidores atuem como cabos eleitorais nas eleições. Conforme explicou o deputado, Siqueira teria frisado que demitiria policiais e bombeiros que atuassem nas eleições, fardados, ou de folga. “Quem é ele para colocar algum policial para fora? Quem é este cidadão? Ele pensa que o tempo não passou? Ele quer entrar no direito constitucional de ir e vir do cidadão”, atacou.

Na ocasião, o deputado ainda frisou o processo de reforma dos presídios de Barra da Grota e da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP). Sobre o assunto, Aragão disse que é crucial a entrada da Polícia Federal no assunto. “Ainda bem que a Polícia Federal entrou nessa situação. A questão da reforma dos presídios é caso de polícia. Uma licitação para a reforma desses presídios em menos de 70 dias, só deve ter esquema por trás”, acuso.

Já o deputado Stálin Bucar (PR), aproveitando o gancho da segurança pública, puxou a discussão para a sua cidade, Miranorte. De acordo com o deputado, a situação no município, no que diz respeito ao aumento da criminalidade e do tráfico de drogas, é alarmante. “E o governador ainda retira a única delegacia do município. A polícia não está dando conta da situação. Isso é desrespeito com o povo de Miranorte”, acusou.

Já se atentando para o lado da educação, Wanderlei Barbosa (PSB) destacou a situação no distrito de Buritirana, onde não existe uma escola de ensino médio. De acordo com o deputado, os jovens precisam de transporte coletivo para chegar até Taquaruçu par poderem estudar. “No distrito ainda existia uma extensão da escola Duque de Caxias, mas o governo cancelou a extensão e os jovens em idade de frequentar o ensino médio ficam a mercê de transporte para chegar á escola”, completou.