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Estado

Com o objetivo de concluir o Livro – ‘Memória do Desenvolvimento do Cerrado’, representantes da ‘Jica’ - Japan International Cooperation Agency- visitarão o Tocantins, nesta terça e quarta-feira, dias 7 e 8. Na ocasião, os japoneses irão registrar os fatos marcantes não só do Programa Prodecer – Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para Desenvolvimento dos Cerrados, mas de outras iniciativas e obras do Estado, que contaram com investimentos japoneses.

Dentro da programação, os japoneses visitarão a partir das 14h, trecho da Ferrovia Norte-Sul, o pátio de Manobra em Porto Nacional. Depois a comitiva da ‘Jica’ terá audiência às 15h30, com o governador Siqueira Campos, no Palácio Araguaia. O secretário executivo da Seagro – Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Ruiter Pádua, também participará do encontro.

Já na quarta, dia 9, a equipe visitará o núcleo do Projeto Prodecer III, em Pedro Afonso, que tem registrado altos índices de desenvolvimento humano, econômico e social. No município, a equipe fará entrevistas com produtores rurais e diretores da Coapa – Cooperativa de Pedro Afonso. Após isso, irão ao terminal ferroviário de Palmerante, em Colinas.

Prodecer

O Prodecer - Programa de Cooperação Nipo - Brasileiro para o Desenvolvimento dos Cerrados - foi idealizado em 1974 e concretizado em 1978, dando início às atividades no cerrado, local que até então era considerado impróprio para a agricultura.

Os recursos japoneses vieram de fontes institucionais do governo e dos bancos privados, liderado pelo Long Term Credit Bank, que são os co-financiadores. Os projetos-pilotos foram financiados pela JICA - Japan International Cooperation Agency - e o projeto de expansão pelo OECF - Overseas Economic Cooperation Found.

Na segunda metade da década de 90, por iniciativa do então governador Siqueira Campos, foi implantado o Prodecer III no município de Pedro Afonso. Desde então, a região se desenvolveu como uma nova fronteira agrícola com a produção de soja, arroz, café, feijão e milho, com a soja ocupando lugar de destaque. (Ascom Seagro)