Agentes Comunitários de Saúde (ACS) passam a registrar, no relatório de
produção individual, (RPI), todas as ações específicas de prevenção e
combate à dengue, que são realizadas por eles, durante as visitas de rotinas às
residências. Segundo o titular da Semus, Samuel Bonilha, o objetivo
é cruzar essas informações com os relatórios dos agentes da dengue.
“Ao cruzarmos essas informações com os relatórios dos agentes da dengue,
vamos nos certificar de que as ações de controle da endemia estão sendo
realizadas de forma correta e oportuna pelos agentes”, explica o secretário.
Para oficializar esse registro e anunciar outras medidas de prevenção e
combate à endemia, o secretário, diretores e gerentes das áreas de Atenção e
Vigilância, se reuniram na tarde desta sexta-feira, com cerca de 60 Enfermeiros
das equipes da Estratégia Saúde da Família, das Policlínicas e do Programa de
Agentes Comunitários de Saúde, (PACS), da Secretaria Municipal da Saúde de
Palmas (Semus).
Porta de Entrada
Durante a reunião, Adriana Victor Lopes , diretora de Atenção a Saúde,
solicitou dos enfermeiros supervisores das Unidades de Saúde da Família, (USF),
para reverter para a própria USF, a porta de entrada para os casos suspeitos de
dengue.
“É importante solicitarmos aos usuários, a importância de se procurar logo a
USF, ao apresentarem os primeiros sintomas da dengue e não deixarem que esses
sintomas se agravem, para então buscar socorro na Unidade de Pronto
Atendimento” , frisa a diretora.
Hidratação Supervisionada
Técnicos da Vigilância em Saúde fizeram a atualização de todos os casos
suspeitos da doença que estão sendo acompanhados.De acordo com a
responsável técnica pela Dengue, Renata Peres Chaves, os enfermeiros
devem supervisionar, na própria unidade, a hidratação oral dos pacientes
que apresentarem quadro suspeito da dengue.
“Muitos casos suspeitos, ao levarem para casa, o soro de reidratação
oral, prometem, mas não administram a medicação devidamente, agravando assim, o
quadro clínico”, justifica Renata. (Ascom Semus)