O aterro sanitário da capital terá uma nova trincheira para armazenamento do lixo produzido em Palmas para os próximos três anos, a qual entrará em funcionamento em até 60 dias. Com uma área de 30 mil metros quadrados, a nova célula deverá acondicionar os rejeitos num espaço equivalente a três hectares.
A célula foi revestida com material altamente resistente, denominado Geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD), com vida útil prevista para 100 anos para se decompor. A manta tem a finalidade de impermeabilizar o solo para evitar a contaminação do lençol freático.
A expansão do aterro se deve ao aumento na produção do lixo produzido em Palmas que pode está relacionado com o crescimento populacional e na melhora do poder aquisitivo dos palmenses. De acordo com o engenheiro responsável pelo aterro sanitário, o lixólogo, João Marques, Palmas teve um aumento significativo da produção do lixo. “A geração dos resíduos sólidos saltou no período de 2008 a 2012 de 100 Ton/dia para 250 Ton/dia, em média.” disse.
Etapas
A próxima etapa será a fase de proteção mecânica, que consiste na cobertura da manta geomembrana com uma camada de solo argiloso de 0,40 metros de espessura para evitar que materiais perfuro-cortantes tenham contato direto com o PEAD. (Ascop)