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Palmas

Foto: Divulgação

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Após pronunciamentos na tribuna da Assembleia Legislativa na última semana, nos quais cobrava da Prefeitura de Palmas o compartilhamento da responsabilidade sobre a superlotação e o caos no pronto-socorro do Hospital Geral de Palmas, com o governo do Estado, o deputado Marcelo Lelis (PV) voltou a cobrar da gestão de Raul Filho (PT), a construção dos dois hospitais municipais, prometidos para as Regiões Norte e Sul da capital.

Lelis frisou que, ao contrário das alegações da Secretaria Municipal da Saúde, são os pacientes de Palmas que tem congestionado o pronto-socorro do HGP. De acordo com o deputado, são casos que poderiam ser resolvidos caso houvessem centros de pronto-atendimento em número suficiente, em Palmas. “O pronto-socorro do HGP deveria receber somente casos de maior gravidade, onde haja risco para o paciente. No mais, são situações que poderiam ser resolvidas pelos pronto-atendimentos municipais”, completou.

O deputado, que é pré-candidato à Prefeitura de Palmas, destacou que, mesmo com o repasse de mais de R$ 3 milhões mensais da Prefeitura para o HGP, através de recursos federais, para o pronto-socorro, a construção dos dois hospitais de referência nas regiões Norte e Sul da capital é fundamental. “Isso não é o suficiente. Se a Prefeitura tivesse construído os hospitais como foi prometido, o HGP não estaria congestionado”, completou.

Lelis ainda rebateu os dados da Semus que dizem que a maior parte dos atendimentos no pronto-socorro do HGP são de pacientes vindos do interior do Estado. De acordo com ele os casos que chegam de outras cidades para o Hospital Geral, são de grande gravidade que exigem um aparato maior por parte da saúde pública do Estado. “O que congestiona o HGP ainda é Palmas. Os Pronto-Atendimentos Norte e Sul só fazem encaminhar os pacientes para o HGP”, completou.

Situação diferenciada

O deputado ainda destacou que o problema no HGP é simplesmente no Pronto-Socorro. De acordo com Lelis, a situação não se repete nos demais setores do hospital, que são administrados pelo Estado. “Temos que frisar que existem dois HGP’s. Um, que é o Pronto-Socorro, está esta situação de guerra, este caos. E outro, das portas do PS para dentro, que é um hospital organizado e que funciona”, disse.