O deputado Lázaro Botelho (PP-TO) participou no início da tarde dessa terça-feira, 27 de março, do lançamento da Agenda Legislativa da Indústria 2012, que aconteceu durante um almoço, oferecido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em sua sede, em Brasília.
Em sua 17ª edição, a Agenda Legislativa da CNI é considerada importante instrumento para o diálogo sistemático e transparente da Indústria com o Congresso Nacional, governo federal e a sociedade civil. O documento retrata proposições que impactam a competitividade do setor produtivo nacional e o ambiente de negócios.
A Agenda é construída através de um processo amplo e participativo de discussão, sob coordenação do Conselho de Assuntos Legislativos da CNI, iniciado com a realização do Seminário RedIndústria e consolidado em reuniões do Fórum Nacional da Indústria e da Diretoria da CNI..
Na companhia do Empresário Roberto Magno Martins Pires – presidente da federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), Lázaro Botelho reafirmou seu apoio às demandas dos industriários e falou do potencial do Tocantins para a industrialização. "Precisamos incentivar a industrialização do nosso Tocantins, promovendo debates com os setores empresarial e dos trabalhadores para propor ações em busca de seu crescimento", disse.
Frente parlamentar
Às 15 horas Lázaro Botelho, na companhia do presidente da FIESP, Paulo Skaf, participou do lançamento da frente parlamentar em defesa da indústria nacional, que aconteceu no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.
O grupo vai tratar de assuntos que prejudicam a indústria, como a ofensiva comercial de países asiáticos, que inclui a venda de produtos de alto valor agregado; o baixo investimento nacional em pesquisa e desenvolvimento e em inovação tecnológica; e as medidas adotadas por governos estaduais de incentivo fiscal a produtos fabricados em outros países, a chamada "guerra dos portos".
No ano passado, a indústria de transformação – que compreende a longa cadeia industrial que transforma matéria-prima em bens de consumo ou em itens usados por outras indústrias – representou apenas 14,6% do PIB. O patamar foi menor só em 1956, quando a indústria respondeu por 13,8% do PIB.
Idealizada pelo deputado federal Newton Lima (PT/SP), a frente foi criada com o desafio de qualificar o trabalho e a produção para a competitividade, promover debates com representantes do setor empresarial e dos trabalhadores, discutir e propor medidas legislativas e políticas públicas que incentivem a inovação tecnológica e valorizem o conteúdo nacional nas linhas de produção brasileiras.