A
presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), senadora
Kátia Abreu, reuniu-se nessa quarta-feira, 4, em Brasília, com o ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Mendes Ribeiro, para pedir apoio
financeiro do Governo federal para melhoria da estrutura do Centro
Agrotecnológico de Palmas, no Tocantins. Também solicitou a liberação do
plantio de algodão transgênico no Estado.
O centro abriga várias vitrines tecnológicas direcionadas para o setor,
incluindo áreas plantadas com florestas e árvores frutíferas, lavouras de
cereais, além de áreas específicas destinadas à criação de peixes e bovinos,
entre outras atividades agropecuárias. Todas essas vitrines podem ser avaliadas
pelos produtores, estudantes e técnicos extensionistas que visitam o centro.O montante solicitado foi de R$ 5 milhões para construção de um auditório e
de um alojamento para abrigar os visitantes que se deslocam de outras regiões
do Tocantins e também de outros Estados para conhecer as atividades
desenvolvidas em Palmas. Na reunião, o ministro sugeriu que o Centro
Agrotecnológico passasse a ser uma referência para toda a região Centro-Norte
do País. A presidente da CNA e da FAET avaliou como positiva a proposta do
ministro. Ela lembrou que está instalada em Palmas a unidade de aqüicultura e
pesca da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Para a senadora
Kátia Abreu, a reestruturação do Centro Agrotecnológico vai contribuir para a
difusão das pesquisas que estão sendo desenvolvidas na unidade da Embrapa.O secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário do
Tocantins, Jaime Café, participou da reunião. Ele convidou o ministro para
participar da 12ª Agrotins – Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins, que
será realizada entre os dias 8 e 12 de maio, no Centro Agrotecnológico. O
ministro confirmou que estará presente na Agrotins.
A presidente da CNA/FAET também solicitou ao ministro a liberação para plantio
de algodão geneticamente modificado no Tocantins. O Estado é considero “zona de
amortecimento” em função de sua localização geográfica. De acordo com Mendes
Ribeiro, o MAPA vai encaminhar um ofício à ministra do Meio Ambiente (MMA),
Izabella Teixeira, para tentar solucionar o impasse. (Ascom Kátia Abreu)