Depois de apresentação de proposta de regularização de moradias nos setores Janaína e Irmã Dulce, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Evercino Moura Junior comemorou o apoio popular. “Estou muito satisfeito com o resultado desta audiência, isto representa mais um avanço nos trabalhos desenvolvidos no setor habitacional e de regularização em nossa Capital”, salientou.
Uma das metas do projeto visa desafetar Áreas Públicas Municipais (APM’s) do Setor Janaína e mudar seus devidos usos para Lotes para Habitações Multifamiliares (HMs). “Há muito acompanhamos este processo e hoje estamos aqui para ouvir estas pessoas, pois como representantes do povo, só iremos aprovar com o aval da população, já que esta é soberana neste processo, por isso o que for decidido iremos acatar”, disse o vereador Milton Néris ao lado dos vereadores Lúcio Campelo e Juscelino Rodrigues.
Com a apresentação da proposta que visa atender 360 famílias que vivem em áreas irregulares da Unidade de Conservação do Córrego Machado, os moradores decidiram na audiência pública consultiva apoiar a ação.
Outra questão aprovada foi a construção de 265 unidades habitacionais no setor Taquaralto (1ª Etapa) destinadas às famílias que vivem irregularmente no setor Irmã Dulce.
Com isso, caberá à Câmara Municipal a votação da matéria que já está em apreciação na Casa de Leis. Segundo o secretário Evercino Moura Jr, caso a Câmara aprove, até o final deste mês, a Construtora Talismã, que já foi licitada, será contratada para dar início às obras em até 60 dias. Ainda será contratada uma consultoria para elaborar o diagnóstico socioeconômico e ambiental, já que algumas situações são passíveis de regularização.
“Já temos mais de 33 milhões de reais em recursos para investir nestes projetos, não podemos perdê-los. Com ele serão construídas 625 unidades habitacionais, infraestrutura dos setores Janaína, Lago Sul e Taquaralto, Plano de Manejo e requalificação ambiental do Córrego Machado, dentre outras benfeitorias para os moradores das regiões”, finalizou o secretário.
Para a diarista Maria do Socorro Vieira, que há quatro anos vive em situação de coabitação com seus três filhos e seis netos a proposta é relevante e necessária. “Achei interessante o projeto, pois tenho consciência de que moramos em uma área irregular. Além disso, é visível a destruição do córrego que a cada dia está mais poluído e assoreado. Ali é uma área verde e precisa ser revitalizada e preservada”, ponderou. (Ascop)