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Cultura

Foto: Divulgação

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O professor de Gestão Cultural, Paulo de Azevedo volta novamente a criticar e falar em denúncias contra a Secretaria Estadual da Cultura do Tocantins. Paulo ministrou um curso no Estado de janeiro a fevereiro deste ano e alega não ter recebido ainda os honorários. A assessoria jurídica do professor pretende formalizar a denúncia no Ministério Público e na Polícia Federal.

Paulo faz denúncias graves contra a secretaria e principalmente contra a titular da pasta Kátia Rocha.O professor fala em improbidade administrativa, abuso de poder, acúmulo de cargos e suposta formação de quadrilha bem como corrupção ativa e passiva na pasta. Após tornar público um manifesto contra a pasta o professor fez as denúncias em veículos de imprensa nacionais.

Após as cobranças o professor alega que Kátia Rocha proibiu qualquer servidor da pasta de prestar informações sobre seu processo de pagamento do curso de capacitação. Paulo cita uma ligação, que segundo ele foi gravada, onde o chefe de gabinete diz explicitamente que foi proibido pela secretária de dar informações sobre o assunto. “Professor, a Secretária Kátia Rocha, me proibiu de lhe passar qualquer informação sobre o teu processo quanto ao teu pagamento, devido ao teu Manifesto de Repúdio publicado em toda a mídia impressa e eletrônica do Estado”, teria dito o chefe de gabinete.

O professor repudiou a suposta atitude da secretária. O processo nº 2012.5301.000011 é o que trata do pagamento dos honorários do professor e segundo informou a secretaria de Cultura o pagamento está dependendo apenas da Secretaria da Fazenda.

Nas alegações contra a secretaria, o professor aponta que Kátia Rocha está acumulando cargos ilegalmente por ser secretária e também presidente da Fundação Cultural e o mesmo estaria ocorrendo em outros cargos com servidores próximos à secretária.

“Por fim a senhora Secretária Kátia Rocha, paralelo às investigações do MP e da PF, estamos com pauta marcada para que o Programa Fantástico da rede Globo acompanhe as investigações. Declaro aqui também apoio de grande parte dos deputados Estaduais da Assembleia Legislativa deste Governo assim como dos produtores locais que acompanharam este espetáculo épico da cultura do Pão e Circo que a senhora assina a direção com seus coadjuvantes. Não se pode subestimar com tamanha estupidez a inteligência da classe criadora, geradora de sonhos e provocadora de reflexões”, diz o professor em seu segundo manifesto.

Paulo pretende se manifestar de outras maneiras e mencionou inclusive que não está descartado um pronunciamento sobre o assunto na Assembleia Legislativa do Estado.

Secult

O Conexão Tocantins entrou em contato com a Secretaria Estadual da Cultura e aguarda resposta da pasta sobre o assunto. O espaço está aberto para as alegações da pasta.