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Polí­tica

Os deputados estaduais depois de aprovarem na manhã desta quarta-feira, 17, a urgência do requerimento do deputado petista José Roberto Forzani com relação ao pedido de investigação e afastamento do presidente do TCE, Wagner Praxedes em razão da destinação de recursos públicos por parte da Fundação Cultural do Estado para Pousada em Araguatins de propriedade de familiares do conselheiro os parlamentares rejeitaram o pedido na tarde de hoje. A orientação para rejeitar o requerimento foi do líder do governo, Carlão da Saneatins (PSDB).

Conforme o autor do requerimento informou ao Conexão Tocantins estavam apenas 12 deputados em plenário e mesmo assim o presidente da Casa de leis, Sandoval Cardoso (PSD) colocou a matéria em votação. “ Não tinha o quórum mínimo de deputado presente e mesmo assim o presidente colocou em votação”, disse.

É preciso no mínimo 13 deputados para votar qualquer matéria. O petista conta que vai recorrer da votação. “ Vou entrar com recurso”, disse. No painel, constavam 13 deputados mas apenas 11 estavam presentes, segundo argumentou José Roberto que deixou o plenário assim como a peemedebista Josi Nunes com a intenção de que a votação fosse adiada. O deputado Eli Borges (PMDB) questionou a votação. Ele pediu verificação de quórum antes da votação mas o requerimento foi votado mesmo assim.

A discussão na Assembleia Legislativa durante a manhã foi em torno deste assunto e da exoneração da secretária de Cultura, Kátia Rocha. Nos discursos maioria dos parlamentares defende a apuração da destinação de dinheiro para shows mas pouparam o presidente do TCE do pedido de afastamento, como prevê o requerimento.

Outro requerimento do deputado do PT que pede a abertura de sindicância e processo administrativo disciplinar contra a secretária exonerada Kátia Rocha teve a urgência rejeitada por 12 votos sendo assim requerimento vai ser votado no regime normal.

Na  mira

Alem de José Roberto o deputado Stalin Bucar também está com o presidente do TCE na mira. Na sessão de hoje ele fez pronunciamento onde questionou o porquê de nada ter acontecido com o conselheiro por causa dos shows. “E o presidente da corte, vai ficar impune, é intocável, pode descumprir lei? Não respeita constituição? É uma esculhambação termos que conviver com este tipo de poder que está envergonhando o Estado”, questionou.