Desde a quarta-feira, 18, os presidentes da Associação dos Cabos e Soldados do Estado (ACS-TO), cabo Geovani Alves dos Santos, e da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Estado (ASPBMETO), major Luís Chaves do Vale estão detidos pela Justiça Militar após a polêmica na Assembleia Legislativa para aprovação dos projetos que tratavam da modernização da Polícia.
O advogado titular dos militares, Joziram Bezerra, informou ao Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 23, que protocolou no final da tarde de hoje um pedido de liberdade provisória, chamado de menagem na auditoria militar.O juiz vai analisar o pedido e o Ministério Público Estadual deve também se pronunciar, segundo explicou o advogado. A defesa dos militares diz acreditar que em quatro dias a medida deve ter efeito e resultar na liberdade dos dois.
Chaves permanece á disposição do Comando Geral em razão de sua graduação e Geovane está numa cela no 6º DP. “Eles estão tranquilos, estamos fazendo as visitas todos os dias”, conta o advogado sobre a rotina dos líderes.
Entenda
Os dois presidentes das Associações foram alvo de um mandado de prisão por parte do Comandante Geral da Polícia Militar depois de terem assinado nota lida no plenário da Assembleia Legislativa com tom de ameaças contra os deputados estaduais que votassem contra os interesses da corporação nos projetos de lei do governo que tratavam da modernização da PM.
Os deputados alegaram que foram ameaçados através da nota que dizia inclusive que os deputados que votassem contra os militares seriam consideradas “personas non gratas”e que eles não se responsabilizariam pelo que poderia acontecer a estes deputados quando adentrassem nos quartéis.