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Polí­cia

Geoovane e Chaves permanecem detidos

Geoovane e Chaves permanecem detidos Foto: Montagem/Conexão Tocantins

Foto: Montagem/Conexão Tocantins Geoovane e Chaves permanecem detidos Geoovane e Chaves permanecem detidos

Os presidentes da Associação dos Cabos e Soldados do Estado (ACS-TO), cabo Geovani Alves dos Santos, e da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Estado (ASPBMETO), major Luís Chaves do Vale continuam detidos depois de terem se entregado nesta quinta-feira, 18, á justiça militar.O Soldado QPPM R/R Jan Carles N. de Souza também teve a prisão decretada mas não se entregou á Polícia ainda e é considerado foragido.

Geovane está numa cela no 6º DP e Chaves permanece nas Dependências do Quartel do Comando Geral, segundo confirmou o advogado Joziran Bezerra. Segundo apurou o Conexão Tocantins outros dois advogados estão acompanhando o caso mas o titular da defesa é apenas Joziran. Os dois estão recebendo visitas dos advogados e até de familiares.

A defesa dos militares pretende entrar apenas na próxima segunda-feira, 23, com um pedido de liberdade provisória, chamado de nenagem na Justiça Militar e ainda com um Habeas corpus. A estratégia dos advogados é aguardar um pouco em razão da grande repercussão do caso.

Os dois presidentes mantém a argumentação de que não tiveram intenção de ameaçar os deputados estaduais e que foram mal interpretados. A verdadeira intenção seria, segundo ele, sensibilizar os parlamentares. O inquérito militar contra eles tem 10 dias para ser concluído.

Entenda

Os dois presidentes das Associações foram alvo de um mandado de prisão por parte do Comandante Geral da Polícia Militar depois de terem assinado nota lida no plenário da Assembleia Legislativa com tom de ameaças contra os deputados estaduais que votassem contra os interesses da corporação nos projetos de lei do governo que tratavam da modernização da PM.

Os deputados alegaram que foram ameaçados através da nota que dizia inclusive que os deputados que votassem contra os militares seriam consideradas “personas non gratas”e que eles não se responsabilizariam pelo que poderia acontecer a estes deputados quando adentrassem nos quartéis.