Com a proximidade do período de campanha os pré-candidatos a vereador na capital jácomeçam suas movimentações nos vários bairros de Palmas e alguns já começam a fechar o apoio de algumas lideranças comunitárias. No entanto, segundo um dos pré-candidatos a vereador pelo PDT, Ricardo Ribeirinha informou ao Conexão Tocantins alguns pré-candidatos ligados a familiares já com mandatos no Estado já estariam comprando lideranças.
Vários filhos ou parentes de políticos do Estado planejam ser candidatos na capital.
“Temos pessoas que são ligadas a quem tem mandato e que tem privilegio de estrutura ou nome forte na família automaticamente já com líderes contratados, promovendo festas e patrocínios dos mais variados “, conta Ribeirinha sem citar nomes. Segundo o pré-candidato vários postulantes a uma das 19 cadeiras da Câmara de Palmas estariam desistindo em razão da “oligarquia financeira” que já estaria ocorrendo por parte de alguns pré-candidatos.
“Não tenho nada contra quem quer disputar a eleição e tem mais condições financeiras mas sou contra a oligarquia financeira e a compra de votos”, conta. Ribeirinha diz ainda que pretende denunciar ações de compra de voto por parte de pré-candidatos. “Vou atrás do MPE para que possamos coibir a compra de voto de Palmas e no nosso Tocantins. Não vou me curvar diante deste sistema, precisamos fomentar a importância do voto”, disse.
O pedetista conta também que a responsabilidade pela compra de voto é também do eleitor que não deveria permitir tal prática. “ Muitas vezes o eleitor prefere mais o saco de cimento do que a creche para o seu bairro e fazem da eleição uma oportunidade de ganhar dinheiro”, explica.
Ao criticar as campanhas milionárias na capital, Ribeirinha estima que uma campanha para vereador em Palmas custe de R$ 2 a R$ 3 milhões. “Palmas é o voto mais caro do país e muitas pessoas estão sufocadas por falta de apoio financeiro”, explanou. O combate á compra de votos será uma das suas principais bandeiras de campanha, segundo conta o pré-candidato.